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Joaquim Alexandre Rodrigues
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Jorge Marques
Comemora-se esta quarta-feira (4 de maio) o Dia Internacional do Bombeiro. No distrito de Viseu, 2.700 homens e mulheres espalhados por 33 corporações dedicam-se a prestar socorro às populações, fazendo jus ao lema “Vida por Vida”.
Em declarações ao Jornal do Centro, o presidente da Federação de Bombeiros do Distrito de Viseu, Guilherme Almeida, lembra que este dia, além de ser uma homenagem internacional aos soldados da paz, serve de estímulo e motivação numa altura em que é cada vez mais difícil manter e angariar bombeiros.
“Para quem anda, a motivação não é muita devido a vários fatores que já são conhecidos. É cada vez mais difícil ser bombeiro neste país, seja voluntário ou profissional, mas vejo este dia como um estímulo para os homens e mulheres que cá estão e que seja um dia de motivação e de olhar para frente e continuar”, afirma.
Guilherme Almeida sublinha ainda que, ao longo dos anos, os bombeiros perderam muitos elementos “por diversas razões, entre elas a crise económica em que muitos emigraram, a par de outras situações” como a falta de interesse por parte dos mais novos para se tornarem operacionais.
“Os jovens não sentem propriamente uma atração pelos bombeiros e também não veem ali uma carreira. Mesmo na questão da profissionalização, há uma série de fatores que também desmotivam e que levam que haja este afastamento. As contrapartidas não são aliciantes e isto, de dia para dia, leva que as condições se degradem”, afirma.
Para travar este abandono, o presidente da Federação de Bombeiros do Distrito de Viseu destaca as escolinhas existentes nas corporações como forma de “engrandecer as fileiras”. No entanto, Guilherme Almeida diz que nem mesmo os mais novos que chegam aos bombeiros poderão compensar a perda daqueles “que vão atingindo o limite de idade e que, por outros motivos, acabam por se afastar”.
O Dia Internacional do Bombeiro foi criado em 1999. O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, associou-se à efeméride evocando a memória “daqueles cujas vidas foram perdidas e que são o testemunho da entrega e altruísmo do setor” e deixando aos soldados da paz “uma palavra de incentivo, apreço e de imensa gratidão”.