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Uma época complicada, onde o espírito de grupo forte e o acreditar levaram à manutenção. É desta forma que Carlos Agostinho, comentador desportivo do Jornal do Centro, analisa a temporada do Académico de Viseu. Os viseenses garantiram a permanência na Segunda Liga no passado fim de semana, penúltima jornada do campeonato.
“Foi uma época difícil, como são todas nesta Segunda Liga, em que houve um período muito complicado, com muitas derrotas em várias jornadas. Houve um arregaçar de mangas e uma união muito forte, porque só se ultrapassa um conjunto de resultados negativos com um espírito de grupo muito forte e um acreditar muito grande”, destacou.
Carlos Agostinho lembrou ainda o fator casa, que nunca foi favorável ao Académico, já que devido às obras do Estádio do Fontelo jogou em Aveiro, casa emprestada.
“Estão de parabéns, equipa técnica, jogadores, administração e todos os academistas porque, de facto, foi uma época muito complicada em todos os sentidos, mas principalmente por ter que jogar sempre fora de Viseu. Ao longo da época fui insistindo nisto, porque só quem lá anda é que percebe o que é jogar fora de casa, sem os adeptos. Se bem que numa fase final começou a comparecer mais gente, pois perceberam que era necessário”, lembrou o antigo técnico dos academistas.
Agora, Carlos Agostinho diz que é preciso pensar e preparar a próxima temporada. “Com tempo, é preciso preparar a próxima época. Sabemos que Viseu, a nível de orçamento, se calhar nunca poderá chegar ao nível de outros clubes que estão nesta Liga. Mas, às vezes, os orçamentos ajudam, mas não resolvem tudo. Acredito que quem está à frente do clube vai preparar a próxima época, apresentar uma equipa ainda mais competitiva e, por que não, aspirar a uma Primeira Liga porque esta cidade e região merecem”, disse.
No que toca à preparação da nova época, Carlos Agostinho lembrou ainda que esta não é uma tarefa fácil para as equipas do Interior.
“O Interior tem muitas dificuldades. Tem mais dificuldades em arranjar plantéis mais competitivos, porque para os arranjar ficam mais caros, porque os jogadores para virem para o Interior acham que têm que ser mais bem remunerados, mas acreditamos que vamos ter um Académico mais forte e que não irá passar por estas dificuldades. Mas, atenção, dificuldades que foram ultrapassadas com todo o mérito”, disse.
Quanto ao último jogo do campeonato, frente ao Penafiel, Carlos Agostinho destaca a ausência da pressão dos pontos.
“Vamos encontrar um Académico no próximo jogo sem a pressão dos pontos, penso que a nível de qualidade até poderá melhorar um pouco porque, aconteça o que acontecer, a manutenção está garantida. Seria bom terminar com uma vitória e subir até uns lugares na tabela. Depois é recuperar de uma época desgastante, onde se andou de malas às costas, e voltar mais forte no próximo ano e, naturalmente, que isso irá acontecer”, finalizou.
O último jogo do Académico de Viseu está agendado para esta sexta-feira (13 de maio), às 18h00, no Estádio Municipal de Aveiro.