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O Grupo Visabeira superou, no ano passado, mais de mil milhões de euros em faturação. Trata-se de um máximo histórico para a empresa sediada em Viseu, que revelou em comunicado uma subida de cerca de 22 por cento nas receitas para os 1.171 milhões de euros, face a 2020.
O conglomerado fala de um “marco histórico” num ano onde foi registado um “forte crescimento” nas suas atividades, “apesar dos fortes constrangimentos sentidos ainda devido à pandemia Covid-19”. Ao todo, a empresa teve um aumento de 211 milhões de euros nas receitas.
Segundo o grupo que atua em diversas áreas de negócio, os mercados externos representaram 77% (por cento) do volume de negócios. A Europa foi responsável por 59% das receitas e Portugal 23%. Já a África representou 9% e os restantes continentes outros 9%.
O resultado EBITDA atingiu os 183 milhões de euros, mais 17,8%, enquanto o resultado operacional ultrapassou os 100 milhões de euros. O resultado líquido foi de 37,9 milhões de euros, representando um aumento de 72%.
Em comunicado, o Grupo Visabeira refere que, para os mercados internacionais, mantém como principal estratégia “o crescimento das suas atividades core – prestação de serviços de engenharia de redes de telecomunicações e energia – para os principais operadores europeus e o reforço da sua posição nestes mercados”.
“O crescimento por via orgânica foi o pilar principal do notável desempenho da atividade do grupo, nomeadamente na área de negócio de engenharia de redes de telecomunicações e energia”, afirma. Só no mercado europeu, excluindo Portugal, as receitas atingiram em 2021 os 687 milhões de euros, tendo como principais mercados França, Reino Unido, Bélgica, Alemanha, Dinamarca, Itália, Espanha e Suécia.
A Visabeira Global, que integra os negócios na área das telecomunicações, energia, tecnologia e construção, faturou 983 milhões de euros, representando 84% do volume de negócios do Grupo. As receitas cresceram 25% face a 2020, “o que demonstra uma excelente performance operacional nas atividades de serviços de engenharia de redes de telecomunicações e energia tanto a nível nacional e internacional, assim como nas operações próprias de televisão por cabo, em Angola e Moçambique”.
Já a Visabeira Indústria, que inclui marcas como a Vista Alegre e a Bordallo Pinheiro, teve receitas de 153 milhões de euros, mais 7% em comparação com o ano anterior, “contribuindo com 13% para o volume de negócios consolidado”. Só a Vista Alegre faturou 117 milhões de euros.
A Visabeira Turismo, Imobiliária e Serviços teve 34 milhões de euros de receitas “num ano fortemente condicionado pela pandemia, com o encerramento de todas as unidades hoteleiras durante praticamente o primeiro semestre do ano”, devido à pandemia. A empresa dona de empresas como a cadeia de hotéis Montebelo e o centro comercial Palácio do Gelo representou três por cento das receitas do Grupo.
O Grupo Visabeira tem agora 2,9 mil milhões de euros contratualizados na carteira de encomendas, dos quais 2,5 mil milhões só na Europa.