Vai ser inaugurado neste domingo (15 de maio) o Observatório de Marcelim, o primeiro do género no concelho de Cinfães. A obra custou 275 mil euros e visa alargar a oferta de lugares turísticos do concelho.
O observatório está localizado acima dos 800 metros de altitude, na Serra do Montemuro, com vista para zonas ribeirinhas, junto à Estrada Nacional 321, numa área de 4.000 metros quadrados.
O presidente da Câmara de Cinfães, Armando Mourisco, refere que o novo espaço está “numa altitude elevadíssima, numa aldeia muito aprazível e com uma vista panorâmica absolutamente extraordinária”.
O espaço inclui dois observatórios com vista superior: um sobre o vale e Rio Bestança e o outro sobre a foz do Rio Bestança e o vale do Rio Douro. “Um dos observatórios está equipado com uma plataforma elevatória para os cidadãos portadores de mobilidade condicionada. Todo o espaço é, “todo ele, um observatório privilegiado”, sublinhou.
Nos últimos meses, o observatório já recebeu “centenas e centenas de visitantes que depois o promovem nas redes sociais e isso tem feito as delícias quer dos cinfanenses quer das pessoas que nos visitam”.
O autarca sublinhou que o projeto surge no seguimento da política do executivo para o turismo e o património. “Considerámos que era prioritário fazer um investimento no património natural e na valorização dos recursos que nós temos”, disse lembrando que os observatórios construídos pela autarquia ficam em locais “que são de extrema beleza e onde se pode observar grande parte do território”.
O autarca lembrou que Cinfães tem registado um crescimento no turismo, nos últimos anos, frisando que, em finais de 2013, havia 90 camas no concelho. “Hoje, temos mais de 400 camas ativas e temos tido um crescimento enorme no número de visitantes, dormidas e volume de negócios e isso se reflete depois na nossa restauração e nos postos de trabalho”, referiu.
Segundo o autarca, a autarquia de Cinfães está a construir “mais um parque botânico no rio Paiva e mais um observatório na Senhora do Castelo a mais de 1.000 metros de altitude”, com o objetivo de “valorizar o território, que é muito atrativo”.
