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O presidente da Câmara de Viseu disse esta quinta-feira (12 de maio) que continua a aguardar uma justificação do Ministério da Saúde para não cumprir o protocolo que assinou para abrir Viseu: Casa das Bocas pronta para nova unidade de saúde familiar no início do ano.
“Nós assinámos um protocolo, até de uma forma arrojada pelo executivo anterior, que tomou esta decisão, que não é simples, não sei se eu a teria tomado [essa decisão], de recuperar o edifício, gastar dois milhões de euros” e “pô-lo ao serviço da Saúde”, contou Fernando Ruas.
Neste sentido lembrou que o seu antecessor – António Almeida Henriques, falecido em abril de 2021, na sequência de complicações provocadas pela Covid-19 – “foi ter com a entidade, que concordou e assinou um protocolo” com a autarquia.
Na altura, continuou, acordaram que “quando estivesse pronto, o que se previa para o final do ano de 2021, se abrisse a Unidade de Saúde Familiar (USF) e isso ficou protocolado para janeiro de 2022”.
“A nossa parte está feita. O edifício, que é emblemático, a Casa das Bocas, está pronto, está todo equipado, fez-se o auto de receção provisória e, neste momento, não temos movimento por parte da Saúde. Eu acho que há dificuldade em arranjar pessoas”, apontou o autarca.
Fernando Ruas disse que “isso deveria ter sido previsto, aquando da assinatura do protocolo, que haveria dificuldade em arranjar os meios humanos, porque a USF está prontinha e toda equipada, mas está fechada [por falta de resposta do Governo]”.
“Nós temos de começar por respeitar o protocolo, que foi livremente assinado. Já estamos a meio de maio e não há nenhum sinal”, sublinhou Fernando Ruas, destacando que, “ainda por cima, não está tudo bem” na área da saúde e “faltam pontos de rede” como USF.
O autarca disse que ainda hoje ouvia médicos a “lamentarem a grande afluência aos hospitais por falta de pontos de rede” para dizer, de imediato, “que os há pontos, mas não são abertos”.
O presidente do município de Viseu disse aos jornalistas, no final da reunião de hoje do executivo camarário, que “este é um assunto que tem de ser tratado diretamente com o Ministério da Saúde” e, por isso, o autarca disse que “já foi pedida uma reunião com a ministra, mas está difícil”.
“Mas não é só com a Saúde que é difícil reunir. Aguardo outras reuniões com outros ministros para tratar de diversos assuntos como a , como a Unidade de Radioterapia, que já devia ter começado e não começou, como a ferrovia”, enumerou.