A psicóloga acaba de lançar “O Mundo cabe no coração de uma…
A taróloga Micaela Souto Moura traz as previsões do Tarot, na semana…
No quarto episódio do programa “Bem-Vindo a”, tivemos o prazer de conversar…
por
André Rodilhão - Destak Imobiliária
por
Ana Rodrigues Silva
por
Eugénia Costa e Jenny Santos
Os municípios de São João da Pesqueira e Tabuaço detetaram fugas de água devido às ruturas das condutas que tiveram de ser reparadas e apelam ao uso responsável da mesma e à falta de desperdício. Algumas instituições, como associações e corporações de bombeiros, passaram também a pagar pela água que consomem.
A intervenção foi feita no âmbito do Autarcas do Douro assumem resposta conjunta à situação de seca vivida na região para a gestão do abastecimento que juntou os concelhos servidos pelo subsistema de Ranhados, em resposta à seca. Além de São João da Pesqueira e Tabuaço, o plano também abrangeu Mêda e Vila Nova de Foz Côa. Os resultados foram apresentados recentemente aos quatro municípios.
Segundo o presidente da Câmara de São João da Pesqueira, Manuel Cordeiro, o município tem “condutas que têm 30 a 40 anos e é natural que elas vão rompendo, perdendo a consistência e deixando perder água”.
Para resolver este problema, foi criada “uma equipa dedicada exclusivamente à deteção de fugas e ao arranjo imediato, trabalhando principalmente à noite, quando se consegue perceber onde existem fugas com algum equipamento que temos”.
“Começámos pelos locais onde verificávamos um consumo anormal e os resultados foram aparecendo porque conseguimos recuperar e tivemos resultados mesmo muito satisfatórios. Conseguimos reduzir essas perdas de água”, explica.
Além disso, acrescenta o autarca, esta situação “também nos obrigou a faturar a água que, até aqui, não era faturada a associações, IPSS e bombeiros”. “Vamos ajudar a compensar estas instituições por terem de pagar agora pela água que consomem e podemos ajudá-los de outra forma”, garantiu Manuel Cordeiro.
O autarca acrescentou que esta medida pretende ainda sensibilizar os consumidores “para que tenham mais cuidado no consumo quando a água não é gratuita, porque a água que nos aparece um dia pode faltar”. O presidente da Câmara também considerou que o balanço das medidas implementadas para poupar água têm sido um sucesso.
“Na semana passada, voltámos a reunir em São João da Pesqueira para perceber se havia ou não resultados e eles foram muito positivos. Deixámos de fazer regas pré-automáticas nos espaços públicos e verdes e adotámos a decisão de fechar alguns fontanários públicos. Mas tivemos mais resultados depois de perceber que muito do consumo de água era feito pela rutura de condutas”, disse.
As medidas foram adotadas na sequência da crise de seca, em que os municípios se viram obrigados “a reunir e a perceber o que podíamos fazer para poupar água, porque as reservas já não são muitas e não se prevê queda de chuva em abundância”.
Também o vice-presidente da Câmara de Tabuaço, José Carlos Silva, reconheceu os resultados alcançados para poupar água e frisou as medidas adotadas, apesar de o subsistema de Ranhados só abastecer uma povoação do concelho, “que é a localidade do Pereiro”.
“No entanto, consideramos que há muito a fazer porque temos uma rede de abastecimento muito antiga que começa a ter as suas falhas com muitas perdas e fugas que temos de estar sempre a reparar”, acrescentou.