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André Teles, “viseense de gema”, como se declara, vive na Inglaterra há quase 2 anos. Aos 23 decidiu mudar-se para viver com o namorado e, por fim, estabeleceu-se no país que é o “lar” de nomes como ‘Shakespeare’.
Hoje, aos 24 anos, Teles vive na cidade de Peterborough-Cambridgeshire e diz que ao nível de ofertas de emprego e trabalho “sente-se mais valorizado” do que no seu país natal. Frisa ainda que mudou-se também pelo “melhor estilo de vida” oferecido na Inglaterra.
O jovem, que em Viseu estava desempregado, pois “a oferta de trabalho era bastante reduzida”; trabalha agora numa empresa de logística onde “gosta imenso” do que faz.
O “atendimento ao público e a liberdade cultural” são alguns dos aspetos que mais gosta no país, assim como a “liberdade de ser quem é”. Diz apreciar também “os lugares históricos” que, “mesmo em ruínas, são bem conservados”.
Acrescenta ainda que não teve “qualquer problema a nível de saúde e governamental”, e, mesmo durante a pandemia, conseguiu abrir um negócio de produtos artesanais.
Apesar das mudanças positivas, Teles comenta que o clima é um dos aspetos que menos gosta no país, bem como o “caro estilo de vida e as barreiras de um novo idioma”.
Quando se está fora de casa é difícil ultrapassar a barreira da saudade, e, ao falar sobre o seu país, o jovem diz que sente a “falta de quem deixou para trás” e também das “tradições, cultura e gastronomia” de Portugal.
“Ao nível de comida, tento comprar produtos portugueses em lojas portuguesas. Já dos amigos e família, eu ligo e eles ligam-me, outros enviam cartas e é assim que se matam as saudades. Mesmo longe estamos sempre perto”, explica.
Mesmo com a vida estável em Inglaterra, André Teles diz que pretende regressar a Portugal, pois “é a esperança de qualquer emigrante voltar para o seu país depois de reunir as condições para regressar.”