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O presidente da secção de futsal do Viseu 2001 deixou duras críticas à Câmara de Viseu. Em causa os apoios que a autarquia dá ao clube. Paulo Lopes diz que espera “há meses” por uma reunião com a Câmara. “Estamos à espera que o principal parceiro do Viseu 2001 nos diga o que pretende em relação ao futuro. As pessoas ou querem, ou não querem. Os clubes que estão na Primeira Liga, ditos do interior, têm apoios que nada têm a ver com o apoio que tivemos ao longo destes anos. Tem sido sempre o mesmo, mas vai sendo reduzido…”, referiu em exclusivo ao Jornal do Centro.
Paulo Lopes acrescenta que o clube aguarda para perceber o que quer a Câmara. “Queremos saber o que é que a autarquia espera em termos daquilo que é o alto rendimento de modalidades como o futsal. Se é para a Terceira, para o Distrital, para a Segunda ou para a Primeira”, concretizou.
O responsável pelo futsal do Viseu 2001 deixou duras críticas à forma como o presidente da Câmara de Viseu lida com a modalidade. Paulo Lopes diz que quando Fernando Ruas deixou a presidência da Câmara, o Viseu 2001 estava na Segunda Divisão e que, quando o autarca voltou, o Viseu 2001 desceu. “O Dr. Ruas é convidado para assistir a um jogo do Sporting ou do Benfica, não aparece. Portanto não se interessa minimamente por aquilo que é a realidade do futsal. Fizemos alertas em relação ao que se estava a passar: fomos o clube com o orçamento mais baixo da Liga – ou o segundo mais baixo, e nunca tivemos um apoio condizente por parte do executivo para poder ficar na Primeira Divisão. Viseu em termos políticos tem o que merece: um clube de Segunda divisão. Quando o Dr. Ruas saiu, o Viseu estava na Segunda Divisão, quando regressou, o Viseu foi para a Segunda Divisão”, referiu.
Numa crítica às políticas municipais na área do desporto, Paulo Lopes entende que Viseu em termos desportivos “é um marasmo”. “Com toda a naturalidade eu pergunto: mas que cidade é esta? O que é que nos temos em termos desportivos em Viseu? O Viseu 2001 deu um pontapé no marasmo. Foi o único clube que projetou a cidade em termos desportivos nos últimos anos. Tivemos transmissões com shares de centenas de milhares de pessoas. E é isto que Viseu merece? Isto é uma questão de prioridades. A sociedade civil tem outras prioridades, mas o desporto tem de ser enquadrado como cada executivo o quer enquadrar. Os outros querem, Viseu fica para trás”, explicou.
O responsável pelo futsal do Viseu 2001 acrescentou que “o presidente da Câmara de Viseu continua ausente, amorfo e caímos. Viseu caiu e o desporto continua nesta situação de marasmo”, criticou Paulo Lopes.
O Jornal do Centro procurou uma reação junto da Câmara de Viseu. Fonte da autarquia assegurou que Fernando Ruas vai responder a estas acusações na reunião do executivo, marcada para esta quinta-feira.