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A Polícia Judiciária (PJ) fez esta quinta-feira (2 de junho) buscas na Câmara de Lamego, relacionadas com processos de licenciamento de obras num armazém da cidade, informou a autarquia.
Numa nota colocada ao final da tarde na rede social Facebook, a autarquia refere que “foram disponibilizados pelos serviços do município e apreendidos pela PJ todos os documentos em papel que estavam em arquivo, bem como todas as comunicações digitais”.
Estes dados são referentes “aos processos de licenciamento de obras particulares nº 299/87, nº 555/20, nº 469/21 e nº 488/21, relativos a obras de construção e reconstrução de um armazém sito na cidade de Lamego”, acrescenta.
Segundo a autarquia, “foram prestados todos os esclarecimentos solicitados”.
Ao que o Jornal do Centro conseguiu apurar, no edifício da autarquia estiveram cerca de dez inspetores que levaram oito volumes dos três processos relacionados com a obra, cujo processo de licenciamento começou em 1987. A obra está, atualmente, embargada.
A presença da PJ em Lamego terá surgido depois de uma queixa de moradores vizinhos do armazém. Ao que parece, o mesmo processo, depois de reavaliado foi tido como “erradamente licenciado”.
E a situação acendeu os ânimos nas redes sociais com antigo e atual presidente da Câmara a trocarem acusações.
O ex-autarca do PS Ângelo Moura, que esteve nos últimos quatro anos à frente da autarquia, escreveu que ” mais uma vez, por via da gestão da coligação CDS/PSD, o Município de Lamego é falado pelos piores motivos”. Segundo o socialista, “o licenciamento em causa, instruído nos processos referidos, só foi aprovado em fevereiro de 2022”, ou seja, na atual liderança.
Já o presidente da Câmara, Francisco Lopes (PSD), que disse ao Jornal do Centro nada ter mais a acrescentar além do comunicado, deixou um conselho: “Controle-se, Sr. Ex-Presidente da Câmara de Lamego… deixe as autoridades trabalhar”.