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Raul Martins é natural do Rio de Janeiro e vive em Viseu desde 2018. A escolha da cidade não foi por acaso, pois foi em Viseu que o seu pai nasceu e é também a cidade onde tem família e amigos.
Licenciado em Tecnologia de Processamento de Dados, Raul Martins trabalhava numa empresa italiana de contrastes para tomografia e ressonância no Rio de Janeiro. Apesar da vida estável no Brasil, decidiu emigrar “por causa da violência e da instabilidade”, procurando encontrar “qualidade de vida” para a família.
Mas não é a primeira vez que Raul martins emigra e regressa a Viseu.
“Emigrei pela segunda vez em 2018. A primeira vez foi que aqui estive foi entre 2001 e 2005. Neste período trabalhei na área farmacêutica como delegado de informação médica. Fui ainda corretor imobiliário e fui gerente comercial numa empresa de vinhos”, conta.
Hoje, após quatro anos a viver de forma definitiva em Portugal, Raul Martins é gerente comercial numa empresa de cozinhas e visita clientes por toda a zona centro do país. Entretanto, tirou o curso de treinador de futebol e treina jovens no Académico de Viseu.
O gerente conquistou muitas coisas desde a sua chegada e diz apreciar muitos aspetos no país, que vão da gastronomia ao estilo de vida
“Gosto de muitas coisas cá em Portugal. A gastronomia, os vinhos, a beleza do país em seus monumentos, castelos, aldeias… a natureza e, em especial, a tranquilidade de se viver sem a violência urbana”, explica.
Mas há aspetos que, em sua opinião, ainda precisam de ser melhorados. Um desses exemplos é a discriminação
“A discriminação é algo real e muitos brasileiros sentem isto no dia a dia. Muitos de nós temos grandes dificuldades até trabalharmos em nossa área de experiência e, por isso, só há vagas em restauração, lar de idosos e imobiliárias”, lamenta.
Mas, mesmo com as dificuldades enfrentadas, Raul Martins diz ter “muitos amigos e familiares espetaculares por cá” que o ajudaram na sua caminhada.
Desde a mudança, Raul ainda não regressou ao Brasil e admite sentir falta “daquele jeitinho carioca de ser” e também “da praia, do samba do churrasco e do calor humano, do brasileiro e a sua alegria contagiante”, relembra.
Regressar? Ainda não é para já. “Talvez quando me aposentar e ir viver numa praia no Nordeste (do Brasil), montar uma pousada, desacelerar a vida”.