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O Centro Hospitalar Tondela-Viseu (CHTV) não figura no “top 20” de entidades com mais reclamações submetidas à Entidade Reguladora da Saúde (ERS), em 2021. Os dados são do relatório da ERS, que agrupa todos os processos de reclamações, elogios e sugestões (REC).
A lista de entidades de saúde, públicas e privadas, com mais REC classificados exclusivamente como reclamação é liderada pela Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, com 10.447 processos. O Centro Hospitalar Lisboa Ocidental encerra o “top 20”, registando 1.071 reclamações. Já o CHTV tem 493 processos classificados apenas como “reclamação”. No total, em 2021 a ERS registou 84.024 reclamações.
Das unidades de saúde do distrito, apenas a CUF Viseu integra as listagens e surge como uma das 20 entidades do setor privado com internamento com mais reclamações, elogios e sugestões. No ano de 2021, registaram-se naquela unidade 333 REC, sendo que 217 são reclamações, 113 elogios e três são sugestões.
Urgências do hospital continuam a ser alvo de reclamação
Apesar de não figurar na lista das entidades com mais reclamações, o Hospital de Viseu continua a ser alvo de criticas devido ao tempo de espera nas urgências. Na última semana, alguns utentes contactaram o Jornal do Centro devido ao elevado tempo de espera no serviço, que em alguns casos ultrapassou as 10 horas.
Um dos utentes explicou que era a segunda vez que estava nas urgências, em menos de uma semana, e que esperou 10 e 12 horas. Disse ainda que algumas pessoas chegaram a escrever no livro de reclamações. “Havia muitas pessoas já com alguma idade e dificuldades de mobilidade que estiveram muitas horas à espera, algumas cansaram-se e reclamaram”, explicou o utente.
Contactado, o CHTV explicou que têm havido um aumento do número de utentes e, consequentemente, um aumento de tempo de espera.
“À semelhança do que acontece noutros pontos do país, deparamo-nos com um aumento do número de utentes que se deslocam aos Serviços de Urgência (SU). Esta realidade pode, por vezes, traduzir-se num aumento dos tempos de espera dos utentes, e, por isso, a demora ser mais prolongada que o tempo habitual”, frisou a unidade.
Ao Jornal do Centro, o CHTV explicou ainda que estes atrasos podem ser “potenciados pelas condições físicas do espaço provisório onde funciona o SU durante as obras de ampliação em curso”.
A unidades hospitalar aproveitou para relembrar que “os utentes devem dirigir-se aos serviços de urgências apenas em casos verdadeiramente urgentes, e que os utentes não urgentes devem recorrer aos Cuidados de Saúde Primários ou à linha de saúde SNS 24 (808 24 24 24)”.