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O Académico de Viseu já voltou aos trabalhos na preparação da nova época. Os viseenses vão fazer para já sete jogos treino. O primeiro é dia 9 de julho diante da equipa de juniores do clube. Numa análise às contratações feitas pelos viseenses para a nova época, o comentador Carlos Agostinho acredita que a equipa vai ficar mais forte. “Pelo currículo e pelo que conhecemos dos jogadores, eu penso que são mais valias. São jogadores com experiência e qualidade que vão acrescentar ao plantel”, refere
Olhando ao detalhe, os cinco primeiros reforços do Académico chegam para o setor defensivo. Um guarda-redes, dois defesas centrais e dois médios defensivos. “As equipas constroem-se de trás para a frente. Fomos analisando a época passada e, raramente, era uma equipa que passava jogos sem sofrer golos. Quando uma equipa sofre golos numa competição como a Segunda Liga, que é muito competitiva, é muito difícil virar resultados. Os dois centrais, conhecemos muito bem e em relação ao Capela penso que ninguém tem dúvidas. São jogadores que vêm acrescentar segurança e vamos ter um Académico a quem vai ser mais difícil as equipas fazerem golos”, destaca.
Para Carlos Agostinho a idade dos atletas não tem qualquer importância. “Depois de entrarem em campo eu costumo dizer que o cartão de cidadão e a idade fica de fora. Vamos ter um Académico com jogadores experientes e com alguns jovens. A idade vale o que vale: o que conta é o rendimento. Qualquer um desses jogadores mostraram, até nas épocas anteriores, rendimento. É isso que o Académico precisa. Deixem começar o campeonato e os jogadores jogarem. Naturalmente que podem perder na velocidade, mas ganham no posicionamento”, afirma. O comentador de desporto do Jornal do Centro esclarece também que “os campeões costumam ser os que têm jogadores experientes, com muitos anos de Segunda Liga”.
Com a dúvida ainda instalada sobre onde vai jogar o Académico na nova temporada, Carlos Agostinho não tem dúvidas de que um Académico a alinhar no Fontelo seria uma equipa mais forte. “É o estádio do Académico e onde [os jogadores] se sentem melhor. Os adeptos, sócios e simpatizantes gostam de lá estar. Seria muito importante o Académico não voltar a andar com a casa às costas.
Olhando também para o Tondela e analisando a escolha de Tozé Marreco para treinador, Carlos Agostinho diz que são os jogadores quem melhor avalia o trabalho de um treinador. “Como jogador nem vamos questionar. No patamar dele foi dos melhores. Como treinador fez uma época extraordinária no Oliveira do Hospital. Uma época ou duas é pouco para se confirmar a qualidade ou não. Mas eu penso que quem melhor avalia os treinadores são os jogadores que são treinados por eles. O feedback que é dado por quem trabalhou com ele é que é um treinador jovem, com muita qualidade. Há sempre algum risco nestas apostas, mas o Tondela achou que seria o treinador ideal para o momento.
O Tondela está ainda a procurar reverter a decisão inicial do caso Khacef para dessa forma poder contratar jogadores. Caso não saia vencedor nesse processo, Carlos Agostinho confia que Tozé Marreco será capaz de dar a volta à situação. “A questão de não poderem inscrever jogadores será resolvida, mas imagine que vai demorar algum tempo… Sabemos que é um treinador que conhece muitos jovens que estão na formação, que não tem problemas em trabalhar com um plantel onde não tem grande escolha. Parece-me que tem todas as condições para ser um treinador para fazer carreira”, concretiza.
Tondela e Académico vão jogar a Segunda Liga. O sorteio deste campeonato acontece esta terça-feira, dia 5 de julho, no Porto. O Tondela vai jogar a 31 de julho a Supertaça Cândido de Oliveira, diante do FCPorto, em Aveiro.