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O presidente da Comunidade Intermunicipal (CIM) Viseu Dão Lafões disse, esta sexta-feira (1 de julho) à agência Lusa, que o Governo está a perder a oportunidade de equilibrar o país e a “cavar” assimetrias, ao apontar um novo aeroporto a sul de Lisboa.
“Penso que é altura de se pensar num aeroporto a norte de Lisboa para equilibrar o país. Não faz nenhum sentido mais um a sul. Todos os aeroportos, à exceção do do Porto, estão a sul do Tejo. Tem algum sentido? Mora lá a população quase toda, é? Não mora”, apontou Fernando Ruas.
O também presidente da Câmara de Viseu (PSD) disse à agência Lusa que a construção de um novo aeroporto “é uma oportunidade para se repor a situação e para se pensar numa estrutura a norte de Lisboa”.
“Seguramente, se se puser mais um aeroporto a sul, pode resolver-se o problema do de Lisboa, mas cava-se o das assimetrias. O país fica ainda mais desigual”, reforçou.
Neste sentido, defendeu que “é um dois em um, ou três em um” a construção a norte da capital portuguesa, entre Lisboa e Porto, mesmo não apontando nenhuma cidade ou região em específico.
“Era resolver o problema do aeroporto de Lisboa; dar comodidade a passageiros que têm de se deslocar, e de que maneira, para apanharem o avião; e era também, de certo modo, corrigir o país e torná-lo mais harmonioso, que bem precisa”, enumerou.
Fernando Ruas disse que “uma boa parte da zona Centro vai socorrer-se do aeroporto de Lisboa” e, portanto, “é natural que, se houver uma estrutura na região [Centro], o aeroporto de Lisboa fique desafogado”.
“Qualquer português perceberá que é a zona que está a descoberto e, portanto, resolver o problema do aeroporto de Lisboa tanto se resolve com um ali perto, como com um mais longe”, considerou.
Por isso, defendeu que se “façam estudos, mas para uma localização a norte de Lisboa”, já que “parece evidente que espacialmente não se justifica mais um aeroporto” a sul.
Na quinta-feira (30 de junho), o primeiro-ministro, o socialista António Costa, determinou a revogação do despacho que apontava os concelhos do Montijo e Alcochete como localizações para a nova solução aeroportuária da região de Lisboa, desautorizando o ministro das Infraestruturas, Pedro Nuno Santos, que no dia anterior apresentou esta proposta.
A solução apontada passava por avançar com o projeto de um novo aeroporto no Montijo complementar ao Aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa, para estar operacional no final de 2026, sendo os dois para encerrar quando o aeroporto no Campo de Tiro Alcochete estiver concluído, previsivelmente em 2035.
No mesmo dia, António Costa defendeu que na nova solução aeroportuária para a região de Lisboa se tem de “trabalhar para uma solução técnica, política, ambiental e economicamente sustentável – uma solução que seja objeto de um consenso nacional, designadamente com o maior partido da oposição”.