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O Centro Hospitalar Tondela Viseu (CHTV), em 2021, gastou por utente uma média de 96 euros em medicamentos. Não se trata de um número exacto, antes um exemplo das contas feitas entre a despesa que teve no ano transacto e o número de utentes que serve diretamente e que são cerca de 300 mil.
É que de acordo com o relatório do Infarmed sobre as despesas com medicamentos dos hospitais do Serviço Nacional de Saúde (SNS), entre janeiro e dezembro do ano passado, o CHTV teve uma despesa na ordem dos 29 milhões e 771 mil euros. A oncologia é a área terapêutica com maior peso na despesa e as consultas externas e o hospital de dia as áreas de prestação de serviços que mais contribuíram com medicamentos que foram dispensados.
Já nos primeiros cinco meses deste ano, ou seja até maio passado, a despesa, segundo o mesmo relatório, está em 12 milhões e 386 mil euros, registando-se um ligeiro aumento (0,5%) relativamente a período homólogo do ano passado.
A nível nacional, os medicamentos para tratamento do cancro custaram quase 500 milhões de euros, mais 12 por cento do que no ano anterior, representando quase um terço da despesa total dos hospitais. O maior peso está em dois fármacos: os imunomoduladores (substâncias que atuam no sistema imunológico) e os citotóxicos.
E tal como em outros países da União Europeia, a carga de doença causada pelo cancro em Portugal é considerável conforme é também apontado no relatório sobre o Estado da Saúde da União Europeia que além do “diagnóstico clínico” da população em Portugal, detalha a organização do Serviço Nacional de Saúde (SNS), a sua eficácia, acessibilidade e resiliência.
No mesmo relatório é apontado que os risco comportamentais, nomeadamente o consumo de álcool, a obesidade e a falta de exercício, são os principais fatores que contribuem para os problemas de saúde e para a mortalidade em Portugal.
Algumas das conclusões deste relatório indicam também que as doenças cardiovasculares e o cancro eram as principais causas de morte antes da pandemia de Covid-19, que em Portugal mais de quatro em cada dez adultos sofrem de uma doença crónica e que a obesidade é um problema de saúde pública crescente em todas as faixas etárias.
Na comparação com outros países da União Europeia, Portugal gasta menos no domínio da saúde do que a média da UE, tem relativamente muitos médicos mas poucos enfermeiros e na última década os tempos de espera para cirurgia programada pioraram.