Antes de renovar o telhado ou substituir as telhas, é essencial tomar…
A Faculdade de Medicina Dentária, da Universidade Católica em Viseu, celebra 5…
Miauuu! Chamaram por mim? Sou a Bella, a gatinha mais fofinha, saltitante…
por
Jorge Marques
por
João Azevedo
por
José Junqueiro
O recorde de temperatura máxima registada nas 15 estações meteorológicas online do distrito de Viseu na última semana verificou-se em Mortágua.
No dia 13 de julho (quarta-feira) os termómetros marcaram 43.3 graus. Os concelhos vizinhos de Carregal do Sal e Santa Comba Dão também “sofreram” com as altas temperaturas com 42,9 e 42 respetivamente. Mais a norte, e novamente nas 13 estações online do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), Moimenta da beira registou, também no mesmo dia 41.7 graus.
No concelho de Viseu há três estações e a diferença entre, por exemplo, a que está colocada junto ao aeródromo e a que está no centro da cidade, chega a ser de 3 graus.
No dia mais quente desta semana (13 de julho), às 14h00, a estação do aeródromo marcava 37,3. Na cidade o valor atingiu os 40,7 graus.
E do início do mês de julho até esta semana de temperaturas extremas, a subida foi na ordem dos 10 graus em alguns concelhos. A título de exemplo, em Vouzela, a 4 de julho, a temperatura máxima registada foi 28,2 graus. No dia 13 os termómetros marcaram 38.1.
Com uma temperatura média do ar de 30,8°C, o dia de 13 foi considerado o mais quente deste ano e o 5.º dia mais quente dos últimos 23 anos em Portugal Continental. O dia de quinta-feira (14) será o 2.º dia mais quente do ano.
O IPMA prevê que até domingo os valores da temperatura máxima do ar serão da ordem dos 35°C e os da temperatura mínima entre 19°C e 20°C, pelo que deverão ocorrer noites tropicais em 40% do território no fim de semana.
No informação divulgada, o IPMA realça ainda que “em grande parte do país a ocorrência de dias muito quentes ou extremamente quentes estará associada à ocorrência de noites tropicais (valores altos de temperatura no período noturno), originando desconforto térmico, com impactos mais significativos na população mais vulnerável”.
A Direção-Geral da Saúde (DGS) divulgou na quinta-feira que Portugal registou um excesso de mortalidade entre 07 e 13 de julho correspondente a 238 óbitos, atribuídos à onda de calor.
“Neste caso concreto, este excesso pode ser atribuído à onda de calor. De facto, temos tido nos últimos dias temperaturas extremas muito elevadas, quer as máximas, quer as mínimas, e por um período bastante prolongado”, disse a diretora-geral da Saúde.
Segundo disse Graça Freitas, as pessoas mais fragilizadas são mais atingidas por esta situação, sobretudo, idosos que, em regra, acumulam várias doenças, mas também crianças e pessoas com doenças crónicas.
A responsável salientou também a necessidade de manter a hidratação, principalmente dos grupos vulneráveis, que deve ser feita com a ingestão de oito copos de água por dia.