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Joaquim Alexandre Rodrigues
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Jorge Marques
O secretário de Estado da Conservação da Natureza e das Florestas, João Paulo Catarino, disse esta sexta-feira que, só depois de concluído o estudo que resulta de uma parceria entre a Agência Portuguesa do Ambiente (APA) e a Câmara de Viseu, é que se vai saber se é necessário aumentar a Barragem de Fagilde ou avançar com “uma nova solução”.
As declarações do governante foram feitas no final de uma reunião com os autarcas da Comunidade Intermunicipal Viseu Dão Lafões devido à seca.
João Paulo Catarino explicou que os municípios serão apoiados pelo Governo na reativação de captações de água ou no transporte por autotanques, em medidas de contingência.
Em concreto para a região, o governante disse que se falou “sobre a necessidade”, que “a região reconhece há alguns anos” de ser encontrada “uma solução definitiva” para a Barragem de Fagilde.
“Por isso a Câmara de Viseu e a APA vão assinar um contrato programa para procurar soluções para aumentar a capacidade da barragem, para resolvermos um problema regional. Esta será uma solução estrutural que não é para este ano, nem para o próximo ano”, defendeu.
Questionado pelo Jornal do Centro, o governante precisou que “o contrato programa é para encontrar soluções, estudar novas soluções para aumentar a capacidade da albufeira ou eventualmente uma nova solução. É desse estudo que teremos uma solução definitiva para Viseu e para a região”, disse.
O presidente da Câmara de Viseu, Fernando Ruas, avisou que não se pode “continuar a marcar passo” em relação à barragem.
“Isto tem que ser um caminho sem retorno por que se não estaremos daqui a uns anos, a falar exatamente da mesma coisa. A barragem demora quatro anos a fazer”, lembrou, acrescentando que saiu da reunião com o secretário de Estado da Conservação da Natureza e das Florestas “esperançado” em relação ao problema da Barragem de Fagilde.
A albufeira, que secou em 2017, serve os concelhos de Viseu, Mangualde, Penalva do Castelo e Viseu.