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Janeiro foi o mês com maior taxa de mortalidade no distrito de Viseu até 18 de agosto de 2022, uma tendência que se verifica nos anos anteriores embora em 2021(no segundo pico da pandemia) a taxa tenha sido substancialmente mais elevada. 2021 foi também o ano mais mortífero desde 2014.
De acordo com os dados obtidos no portal “Vigilância da Mortalidade”, do Ministério da Saúde, constata-se, ainda assim, que há mais pessoas a morrer nos primeiros sete meses do ano de 2022 quando comparados com o mesmo período do ano anterior.
E em números absolutos, desde janeiro até 18 de agosto deste ano morreram já no distrito de Viseu 3238 pessoas (0,91 por cento), das quais 2386 estavam na área de influência dos 14 municípios do Agrupamentos de Centros de Saúde Dão Lafões.
No mesmo portal, é possível verificar que os dias com mais mortes (26) registaram-se a 1 de fevereiro e a 15 de julho. Valores que contrastam com os 43 óbitos registados em 22 de janeiro de 2021. Na altura, por causa da pandemia da Covid-19, as notícias davam conta dos elevados números de pessoas que morria vítimas da doença quer nos hospitais, quer nas instituições de idosos.
Mas de volta a 2022, a taxa de mortalidade por 100 mil habitantes no distrito de Viseu e em janeiro era de 119,69 por cento. Em fevereiro desceu para 111,21% e em março era ainda mais baixa, na ordem dos 108,30%. Em abril aumentou (118,10) para em maio voltar a baixar (110,95). Em junho o valor da taxa foi de 117,57.
Por concelhos, a maior taxa de mortalidade está nos municípios de Penalva do Castelo e Castro Daire.
E a nível nacional, o número de óbitos registados em julho em Portugal, que totalizou 10.657, aumentou 21% face ao mesmo mês de 2021 e 4,5% relativamente a junho deste ano, segundo dados preliminares divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
Em julho de 2022, foram registados 10.657 óbitos, mais 459 face ao observado no mês anterior (+4,5%) e mais 1.850 do que em julho de 2021 (+21,%).
Relativamente ao número de óbitos devido à covid-19, os dados revelam que diminuiu para 453 em julho, menos 525 relativamente a junho de 2022, representando 4,3% do total de óbitos.
Comparativamente com julho de 2021, registou-se um aumento de 181 óbitos devido à covid-19.
Analisando os sete primeiros meses do ano (janeiro a julho), os dados revelam que a mortalidade desceu comparando com o mesmo período de 2022.
Segundo a publicação do INE “Estatísticas Vitais – Dados mensais”, morreram neste período 74.639 pessoas, menos 1.480 do que em igual período de 2021 (-1,9%).
Os dados preliminares do INE apontam também para um aumento de nascimentos no primeiro semestre de 2022 (38.580) face ao verificado no mesmo período de 2021 (38.050), representando mais 530 nados-vivos (+1,4%)
Em junho de 2022, registaram-se 6.532 nados-vivos, representando um valor próximo do de junho de 2021 (6.546).
“No mês de junho de 2022, o saldo natural (diferença entre o número de nados-vivos e o número de mortos num determinado período de tempo) foi -3.649, agravando-se relativamente ao do mês homólogo de 2021, quando registou o valor de -1.663”, refere o INE.
Refere ainda que, no primeiro semestre de 2022, o valor acumulado do saldo natural foi menos 25.265, apresentando um desagravamento relativamente ao valor observado no mesmo período de 2021 (-29.239).
Os dados mostram que o valor do saldo natural acumulado até junho de 2022 já atingiu o valor do saldo natural anual registado em 2019 (-25.246), último ano pré-pandemia.
Os dados do INE contabilizam também o número de casamentos, revelando que, em junho de 2022, foram celebrados 3.985, correspondendo a um aumento de 23% relativamente ao número de casamentos realizados em junho de 2021 (mais 745).
No primeiro semestre de 2022 foram celebrados 13.904 casamentos, mais 5.231 do que no período homólogo de 2021.