académico liga portugal
mau tempo
aviso amarelo
som das memorias logo
261121082345cbd31e4f08cbc237fdbda2b5563900947b148885
261121083019a9f55af575cc44675655afd52fd8ee0b7e8852f2

Fundada em Castro Daire há mais de 35 anos, a Paviléctrica entra…

03.01.25

No episódio de “A Comer é que a Gente se Entende”, o…

31.12.24

As casas antigas são mais do que casas. São testemunhas da nossa…

30.12.24

por
Joaquim Alexandre Rodrigues

 A festa da democracia

por
Jorge Marques

 2025 – Ano da Palavra
Home » Notícias » Diário » Seca: Península Ibérica com “condições mais secas do que habitual” até novembro

Seca: Península Ibérica com “condições mais secas do que habitual” até novembro

pub
 Seca: Península Ibérica com “condições mais secas do que habitual” até novembro
23.08.22
fotografia: Jornal do Centro
partilhar
 Seca: Península Ibérica com “condições mais secas do que habitual” até novembro
06.01.25
Fotografia: Jornal do Centro
pub
 Seca: Península Ibérica com “condições mais secas do que habitual” até novembro

A Comissão Europeia estimou esta terça-feira (23 de agosto) que a Península Ibérica tenha, até novembro, “condições mais secas do que habitual”, admitindo que “os riscos podem persistir” relativamente à seca e avisando sobre a falta de armazenamento de água em Portugal.

“É provável que nos próximos meses, até novembro de 2022, ocorram condições mais quentes e secas do que o habitual na região euro-mediterrânica ocidental. Em algumas zonas da Península Ibérica, estão previstas condições mais secas do que as habituais para os próximos três meses”, indica o Centro Comum de Investigação da Comissão Europeia num relatório atualizado sobre a avaliação da situação de seca na Europa.

No documento, hoje publicado com base nos dados e análises do Observatório Europeu da Seca, Bruxelas antecipa que, “para a maior parte da Europa, após uma longa sequência de previsões invulgarmente secas, prevê-se que se aproximem das condições normais entre agosto e outubro de 2022”, o que permitirá “aliviar as condições críticas de muitas regiões europeias e dos setores afetados”.

Mas esta não é a realidade da Península Ibérica, já que o Centro Comum de Investigação estima “condições meteorológicas sejam mais secas do que o normal no oeste de Espanha e leste de Portugal”, bem como em toda a região euro-mediterrânica ocidental, onde “alguns riscos podem persistir”.

Relativamente a Portugal, o documento assinala que, no país, “a energia hidroelétrica armazenada em reservatórios de água é inferior a metade da média dos cinco anos anteriores”.

“O estado do armazenamento de água para irrigação está a piorar e todos os reservatórios diminuíram. Na maioria dos casos, espera-se que o armazenamento de água seja suficiente para completar o ciclo de irrigação das culturas, mas cerca de 25% dos reservatórios estão sob défice significativo e podem não satisfazer as necessidades de irrigação”, alerta o executivo comunitário.

Além disso, “o perigo de incêndios florestais é de elevado a extremo na maior parte” de Portugal, adianta.

No relatório sobre a situação da seca na União Europeia (UE) em agosto, o Centro Comum de Investigação indica que 47% do espaço comunitário está em condições de alerta, o que significa que a precipitação tem sido inferior ao normal e que a humidade do solo é deficitária.

Além disso, 17% do território UE está em alerta, o que significa que também a vegetação e as culturas revelam efeitos negativos da seca.

No anterior relatório, de julho, 46% da UE estava exposta a níveis de alerta, enquanto 11% estava em situação de alerta de seca, o que significa que a situação se agravou no espaço comunitário em agosto.

Segundo os especialistas europeus, a atual seca pode ser a pior desde há, pelo menos, 500 anos.

“A grave seca que afeta muitas regiões da Europa desde o início do ano tem vindo a expandir-se e a agravar-se ainda mais desde o início de agosto. As condições secas estão relacionadas com uma ampla e persistente falta de precipitação combinada com uma sequência de ondas de calor a partir de maio”, adianta este serviço comunitário no relatório.

O documento dá ainda conta de que entre as regiões mais afetadas pelas anomalias negativas de precipitação entre junho e agosto estão o centro e o sul de Portugal, Espanha, sul de França, centro de Itália, sul da Alemanha, Eslováquia, Hungria e Roménia.

A Península Ibérica sofreu uma prolongada onda de calor na primeira quinzena de julho de 2022, levando a temperaturas acima da média a longo prazo para o mesmo mês, estando ainda a registar temperaturas elevadas.

 Seca: Península Ibérica com “condições mais secas do que habitual” até novembro

Outras notícias

pub
 Seca: Península Ibérica com “condições mais secas do que habitual” até novembro

Notícias relacionadas

Procurar