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Os Bombeiros Voluntários de Oliveira de Frades e algumas empresas do concelho estão a ser abastecidos por “águas brutas” para libertar a rede municipal para o consumo doméstico.
“Em articulação com os bombeiros locais, estamos a fornecer água a uma empresa aqui do concelho. Água bruta, uma vez que a empresa não necessita de utilizar água da rede pública e era o que fazia até então”, explicou à agência Lusa o vice-presidente da Câmara Municipal de Oliveira de Frades.
José Lima explicou que essa água está a ser tirada na localidade de Destriz,” no rio Alfusqueiro, de uma zona mais límpida, onde vão buscar” e, no futuro, “mais empresas poderão ser abastecidas por água fora da rede” municipal.
“Com esta medida estamos a poupar a rede municipal para o consumo doméstico. Tal como fizemos com os nossos bombeiros, com quem articulámos um local alternativo para se abastecerem de água e deixarem de usar a da rede”, destacou.
Isto “para situações de emergência, como são nesta altura do ano os incêndios”. “Em vez de irem ao ponto de água municipal, vão buscá-la ao rio, para que a água da rede pública fique única e exclusivamente para o consumo humano”.
A par destas medidas “que já estão em prática”, o município lançou “há duas semanas uma campanha de sensibilização junto da comunidade para o consumo controlado de água, uma das primeiras medidas do plano de contingência”.
Segundo o autarca, Oliveira de Frades “está no nível dois, ou seja, seca severa”, e “diariamente há um controlo e fiscalização no consumo, assim como para o uso ilegal e abusivo de água”.
“O nosso plano de contingência é dinâmico e as medidas são flexíveis e vai-se adaptando mediantes as necessidades e a realidade com que nos deparamos no dia a dia. O controlo é feito diariamente até em possíveis fugas” existentes, explicou.
José Lima esclareceu ainda que a autarquia “também acabou com as regas em alguns espaços e, em outros, diminuiu o período e a duração de rega.
O autarca adiantou ainda que vão “colocar em teste uma nova bomba de captação de água na albufeira da barragem das Caínhas para utilização em caso de emergência”, acrescentando assim “mais uma a montante” da existente.
“Contactámos com sucesso o explorador da barragem de Ribeiradio para a utilização provisória do domínio hídrico para fins de abastecimento público de água através de jangada e que permite captar mais dois a três metros de profundidade” na barragem, contou.
Este responsável também disse que a autarquia está “a negociar com a Agência Portuguesa do Ambiente (APA) o financiamento para a aquisição de uma Estação de Tratamento de Água Compacta”.
José Lima assumiu que a Câmara “deu início a algumas medidas que serão adaptadas ao longo do tempo” e “está já a trabalhar no futuro, uma vez que a tendência será esta” de ano para ano e, por isso, estão “já a trabalhar para prevenir no futuro”.
“Atualmente, temos água para cerca de 70 dias, tendo em conta que existem na albufeira 148.683,17 metros cúbicos de água, já contabilizando o volume morto que esperamos aproveitar, com a solução de instalação da segunda bomba de captação na albufeira das Cainhas”, rematou.