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Mais um ano, mais um verão, mais incêndios, mais área ardida e a questão da Floresta permanece igual. Portugal continua a ser fatigado pelo flagelo dos incêndios. Este ano, segundo o ICNF, até 31 de julho já arderam cerca de 58 mil hectares, deflagrando 6164 incêndios até ao dia 15 julho.
Se Portugal já tinha atingido a medalha de bronze no pódio de maiores dividas públicas da Europa, este ano atinge mais um terceiro lugar, mas desta vez no top das maiores áreas ardidas da Europa. Estas são as conquistas que em nada devem orgulhar um Governo.
Numa tentativa de descartar responsabilidades, como nos foi habituando, António Costa classificou o problema da floresta como “estrutural”, sendo necessário, cito, “atuar na raiz do problema”, sem dizer qual a raiz do problema, como e quando atuar.
Ora vamos ajudar a resolver aqui a questão, ainda que de uma forma superficial; tratando-se de um problema estrutural a solução terá de passar por desenvolver reformas estruturais… infelizmente, como sabemos, “reformar” é uma palavra que passa despercebida no dicionário do Partido Socialista e de António Costa.
Prefere, ao invés, António Costa, continuar a esconder-se atrás da maioria absoluta que dispõe – que lhe permitiria sem mais constrangimentos ideológicos, para além dos que já são crónicos no Partido Socialista, reformar – e empurrar exclusivamente para os particulares a responsabilidade dos problemas florestais.
Todos nos lembramos bem como reage António Costa quando confrontado com o problema dos incêndios. Basta recordar quando, em plena campanha no Terreiro do Paço, em Lisboa, foi confrontado por um cidadão, com a sua ausência durante os fogos de 2017, à qual reagiu gritando e adotando uma postura agressiva para com o mesmo cidadão.
Mas há algo que também não pode sair da nossa memória e muito menos da memória do Governo: a imagem do Sr. Manuel, na sua viatura, a ser consulado pelo Presidente da República, chorando a perda do trabalho de uma vida… da sua vida. De nada valeu a consolação, nem as promessas de reconstrução de vidas prometidas pelo Governo de António Costa. O Sr. Manuel faleceu em 2018 sem ver tudo o que perdeu nos incêndios reconstruído.
Está mais que refletido que necessitamos de reformas estruturais que reorganizem a floresta, que previnam os incêndios, que promovam uma reorganização do território de consequentemente da floresta, que preservem ecossistemas. Sem esquecer a importância de modernizar os equipamentos das corporações de bombeiros para um combate eficaz e de cumprir atempadamente os compromissos que o Estado tem com estas, evitando que existam milhares de euros em dívidas que dificultam a sustentabilidade destas corporações, que assumem um papel totalmente indispensável no combate aos incêndios e, consequentemente, na preservação da floresta, entre tantas outras exigências que são indissociáveis de uma reforma deste âmbito.
Por esta enorme abrangência é necessário que se chame todo o espectro político e social, chamando os particulares à colaboração e não à responsabilidade que cabe na sua, quase totalidade, ao Estado. Só assim conseguiremos uma reforma eficaz e que evite que se destruam atividades económicas cruciais para o país, como é a agricultura, e acima de tudo que se evite a destruição de vidas.
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