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A Direção Regional de Cultura do Centro (DRCC) vai terminar as obras no Mosteiro de Santa Maria de Maceira Dão, em Mangualde, até ao final do ano. Os trabalhos de reabilitação e estabilização do monumento preveem um investimento de cerca de 670 mil euros.
A DRCC já terminou duas obras e até janeiro de 2023 vai concluir mais três empreitadas, que representam, no total, um investimento de mais de 2,6 milhões de euros, anunciou esta entidade.
“Esta obra permite também devolver ao usufruto público um monumento que não tem estado disponível por falta de segurança”, frisou a diretora regional de Cultura, Suzana Menezes.
Com base num protocolo que foi estabelecido entre a DRCC e o Município de Mangualde será feita uma pequena exposição de longa duração para interpretar todo aquele núcleo monumental.
A Câmara comprometeu-se a inscrever este monumento, que é propriedade privada, nos roteiros turísticos e cultuais de Mangualde.
Entretanto, a DRCC deu por concluída, em julho, a obra de requalificação da Sé Nova, em Coimbra, no valor cerca de meio milhão de euros, e terminou, igualmente em junho, as reparações das coberturas e restauro do claustro do Mosteiro de Celas, no valor de quase 340 mil euros. Até ao final de janeiro do próximo ano estão previstas as conclusões de mais três obras.
Suzana Menezes espera que a DRCC tenha, até janeiro de 2023, condições para reabrir a ruína do Mosteiro de Santa Clara-a-Velha, em Coimbra, apesar de, ao longo de toda obra, terem sido desenvolvidas iniciativas que permitiram ao público usufruir do monumento.
O Mosteiro de Santa Clara-a-Velha recebeu obras de conservação/beneficiação geral, no valor de cerca de 730 mil euros.
Após a colocação das bombas no Mosteiro faltava abrir o procedimento concursal para a colocação dos elevadores, sendo que esse procedimento foi aberto esta semana.
“Estamos a falar de um monumento [Mosteiro de Santa Clara-a-Velha] que está previsto recuperar, no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), na componente de cultura e que, felizmente, vai ter ainda um investimento superior 1,8 milhões de euros (mais IVA), para a recuperação, agora, do centro interpretativo”, adiantou, ainda em declarações à agência Lusa, Suzana Menezes.
Relativamente à empreitada de Igreja do Carmo, também na cidade de Coimbra, no valor de 250 mil euros, trata-se de uma intervenção que estará concluída até janeiro do próximo ano.
Esta igreja esteve fechada por razões de segurança e, por isso, foi desenvolvida uma obra para a consolidação da abóbada de suporte do coro alto, estando previsto em janeiro do próximo ano a sua reabertura ao público.
No que diz respeito à obra de requalificação da Sé Velha de Coimbra, de cerca de 470 mil euros, a obra terminará em maio do próximo ano e a empreitada na Sé de Viseu, de cerca de 1,7 milhões de euros, deverá ficar concluída em dezembro de 2023.
Obra a acabar igualmente em dezembro do próximo ano, no valor de 930 mil euros, é a da Sé da Guarda.
Todas estas intervenções tiveram financiamento do programa operacional Centro 2020.
“O que estamos, no fundo, a fazer com estas intervenções, é, antes de mais, devolver à comunidade aquilo que coletivamente nos pertence, que é o nosso património cultural. Por outro lado, é devolver em condições de acessibilidade intelectual e física que não tinham anteriormente”, concluiu Suzana Menezes.