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No dia 21 setembro assinalou-se o Dia Internacional da Paz. Este dia foi declarado pela ONU em 30 de novembro de 1981 e desde então, celebrado anualmente. É um dia dedicado ao reforço dos ideais de paz, através da observação de 24 horas de não-violência e de cessar-fogo em todo o mundo. O tema deste ano é «Acabar com o racismo. Construir a paz.», com o objetivo de construir um mundo livre do racismo e da discriminação racial. Um mundo onde a compaixão e a empatia superem a desconfiança e o ódio. Um mundo do qual nos possamos verdadeiramente orgulhar.
A palavra “paz” deriva do latim “pax”, “pacis” e significa: quietação de ânimo; sossego; tranquilidade; ausência de guerra, fim de uma situação de conflito armado; armistício; boa harmonia; relação de concórdia ou harmonia entre pessoas ou grupos, reconciliação; paciência.
Os estados de paz podem ser sentidos de diversas formas e em diferentes contextos, pessoa a pessoa, grupo a grupo, tais como: paz de espírito / paz interior (ausência de inquietações); paz eterna (cariz religioso e/ou espiritual); paz otaviana (grande sossego); paz podre (paz aparente ou falsa que resulta da inércia dos intervenientes e não da harmonia) e também fazer as pazes (reconciliar-se) com alguém ou consigo mesmo.
O bem-estar emocional e psicológico devem ser prioritários para cada um de nós, pois só através deles é que conseguimos Ser Pessoa individual, membro ativo na transmissão da mensagem positiva, equilibrada e serena tanto na família, como nos grupos ou comunidades das quais fazemos parte. A tranquilidade e serenidade de apreciar um momento em família, como por exemplo uma refeição, possibilita-nos refletir nos nossos atos e ideologias para contribuir para uma paz mais abrangente. Cheirar uma flor, enquadrar essa flor no nosso ambiente, dar a mão à pessoa, ou pessoas que connosco constroem um caminho, telefonar a um/a amigo/a com quem não falamos há algum tempo, dar gargalhadas só porque sim, podem ser simples atos que culminam num momento de paz.
Abrace causas humanitárias, de ajuda a si ou a outros. Inspire e expire profundamente, deixe todos os sentidos do corpo em sintonia com o meio ambiente onde se encontra, faça uma pausa no que lhe está a causar sofrimento e a colocar a sua paz em risco.
Por vezes, para encontrarmos a nossa paz interior, temos que aceitar que a pessoa, o facto e a situação, não são possíveis de se mudarem. Neste caso, devemos nós construir estratégias de adaptação para mitigar os danos causados, sem colocar em causa o nosso Ser, a nossa individualidade.
Lembre-se, que é nos pequenos e sucessivos momentos que podemos construir os nossos estados de paz, conduzindo-nos ao nosso Bem-estar físico, emocional, psicológico, espiritual, religioso, social.
Viva a sua vida em plenitude, em paz!
Teresa Gomes
Enfermeira Especialista em Saúde Mental e Psiquiatria
UCC Viseense
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