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Nádia Martins
A Deloitte quer ter 400 colaboradores em Viseu nos próximos meses e alargar a formação para Lamego. Na abertura do escritório (o quinto no país) desta empresa, António Lagartixo, CEO e managing partner da Deloitte (assessoria e soluções tecnológicas na área financeira), anunciou que grande parte dos colaboradores da empresa são da região e alunos do Instituto Politécnico de Viseu (IPV), mas que o desafio passa também por “atrair” pessoas de fora para se fixarem na região.
“Queremos ser um pólo de atração. A maior parte dos nossos colaboradores são alunos do IPV e são da própria região. Mas queremos mais e atrair pessoas, mesmo que não tenham aqui tirado o curso”, disse, lembrando que a Deloitte começou há quatro anos com 16 funcionários e agora são 150.
Além de Lisboa e Porto, a empresa tem agora este novo escritório em Viseu, junto ao Palácio do Gelo. “Há quatro anos acreditámos que poderíamos fazer parte de um ecossistema que deve promover o desenvolvimento do país de uma forma mais harmoniosa”, completou o responsável da empresa que além da descentralização quer também apostar na formação.
“Temos vindo a aumentar a competitividade regional e nacional e hoje somos uma empresa com um portfólio de serviços mais alargados. Em Portugal temos mais de cinco mil colaboradores. Em Viseu queremos continuar a ter uma operação que seja uma referência internacional. Nesta altura estamos já a desenvolver projetos para a Europa, EUA, Canadá, Médio Oriente e África”, disse António Lagartixo.
O início da Deloitte começou no IPV, um “casamento” que o presidente do Instituto, José Costa, considerou ser um “orgulho” e um exemplo. “A ligação do IPV à comunidade tem de ser mais efetiva. Tem de sair das quatro paredes e procriar com as empresas”, sustentou, lançando o repto para que as empresas também ajudem “a melhorar” o Instituto.
Já o presidente da Câmara de Viseu, Fernando Ruas, frisou que são empresas como a Deloitte ou a “resiliência” dos empresários da região e do IPV que ajudam a fazer de Viseu um “município exemplo”.
“Viseu tem feito os possíveis por sair do acidentado subdesenvolvimento. Somos um exemplo a nível nacional por muitas razões. Há mais de 30 anos que crescemos no número de habitantes e isto não é normal. Mas é graças também aos nossos empresários e ao IPV que soube manter e criar as condições que faz com que sejamos procurados por mais alunos”, sublinhou não sem antes se associar ao elogio deixado pelo CEO da Deloitte ao anterior executivo liderado por Almeida Henriques.
“Aproveito para dizer que me associo, e às vezes as pessoas fazem muitos filmes, de uma forma muito dedicada ao elogio que fez a um dos meus antecessores, Dr. Almeida Henriques. De facto, foi um grande animador nesta questão das novas tecnologias, em trazer instituições do saber e do conhecimento para a cidade. Deixo-lhe também aqui este agradecimento, naturalmente é o dever dos autarcas lutarem e atraírem tudo aquilo que são fatores de desenvolvimento”, acrescentou o autarca.