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Vitor Santos
O nosso cenário político está cheio de Conservadores e Progressistas. Isso seria bom pela diversidade e se os atos correspondessem ao verdadeiro significado destes dois conceitos! O problema é que os conservadores são sempre aqueles que tem a responsabilidade pela governação do país. São cautelosos, medem ao centímetro as suas ações, evitam grandes mudanças e sabem que mudar traz ruídos e inimigos! Por isso usam as limitações como defesa para conservar e para sua conservação. E os progressistas são todos os que estão na oposição, cada um á sua maneira para não se confundirem. Esses são fartos nas promessas, criativos, mãos largas nas doações e tudo para eles é um jogo de poder!
Assistindo e cada vez mais afastados de tudo estão os cidadãos, o povo, os eleitores! Estes recebem de um lado o medo, o estar quietinho para não abanar muito o barco e do outro a dúvida, será que estes fariam melhor? De repente o cidadão parece viver entre três mundos, o desencanto, o medo e as promessas. É um triângulo difícil de desfazer e que não ajuda nem o governo, nem a oposição. Prevalece a desilusão com a política e perde-se a vitalidade necessária para as alternâncias com credibilidade. Percebemos que o poder político está mais fraco e que com isso o Estado perde autoridade face a mundos como a tecnologia e a finança. Já não consegue dar garantias de desenvolvimento nem de equidade. Deixou de ser o herói, o senhor do saber, do poder e do dinheiro.
No passado, aquilo que fazia a diferença entre governos era a grande ou pequena diferença ideológica e para nós a possibilidade na escolha de valores. Agora, entre austeridade, promessas e desconfianças abriu-se a porta a novos partidos sem história, mas com igual retórica. A consequência é que a democracia está em crise, os cidadãos desconfiam dos partidos políticos e a juventude, que é o futuro, aumenta a sua indiferença no jogo eleitoral. A outra face da Europa é que 2/3 dos indivíduos entre os 18/30 anos estão prontos para se manifestar e para defender as suas ideias. Esses reconhecem-se pouco nas formas clássicas do envolvimento político, mas querem envolver-se na defesa de causas.
Como tudo na história, este tipo de democracia partidária tenderá para a sua extinção por erros e responsabilidade dos democratas. Outras formas surgirão com as futuras gerações, mas que trarão mais autenticidade…
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Joaquim Alexandre Rodrigues
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Alfredo Simões