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O empresário ligado à construção civil, hotelaria e termas, Gumercindo Lourenço, continua na mira da justiça. O homem, natural de Castro Daire, mas residente no concelho de Viseu, está abraços com mais um processo na justiça. Desta vez é suspeito de corromper uma funcionária do Ministério da Justiça.
“Pelo menos desde o início do ano de 2014, o arguido Gumercindo Lourenço ofereceu e deu, efetivamente, à arguida Teresa Saraiva e a terceiros, por indicação daquela, vantagens patrimoniais e não patrimoniais, como forma de retribuir a sua atuação, enquanto secretária pessoal do Ministro da Economia e, a partir de 2018, enquanto secretária pessoal no gabinete do secretário de Estado da Economia, nomeadamente, através da aceleração, simplificação e agilização dos procedimentos, e, dessa forma, interferindo e influenciando a tomada de decisões, não só no Ministério da Economia, mas também noutras entidades, como o Instituto do Turismo de Portugal e a Direção-Geral de Energia e Geologia”, refere a acusação.
O Ministério Público (MP) acrescenta que apesar de a arguida “carecesse de poderes decisórios, tinha a capacidade de interferir e influenciar a tomada de decisões de procedimentos administrativos relacionados com o grupo empresarial liderado pelo arguido Gumercindo Lourenço”. A empresa do suspeito concorreu, entre 2014 e 2019, à exploração de estâncias termais em Aguiar da Beira, Fornos de Algodres, Soure e Penamacor.
A dupla foi investigada pela PJ de Coimbra, que apanhou várias mensagens trocadas entre os arguidos e nas quais eram combinados favores, se trocavam informações e datas de reuniões com governantes e dirigentes de organismos públicos.
A arguida recebia como compensação, diz o MP, estadias em hotéis de Gumercindo Lourenço, com tudo pago, e queijos da serra. A acusação solicita a perda de vantagens obtidas com o crime.
O empresário Gumercindo Lourenço soma já uma condenação de quatro anos de prisão com pena suspensa, por obtenção ilícita de subsídio para construção de um hotel.
É arguido num processo relacionado com a construção de uma estrada no concelho de Tabuaço, em conjunto com o ex-presidente do município, João Ribeiro. Num outro caso, é suspeito de ter corrompido um juiz
Noutro caso, relacionado com a construção de uma estrada em Tabuaço, é acusado de corrupção ativa de titular de cargo político agravado, prevaricação de titular de cargo político, falsificação de documento e fraude na obtenção de subsídio, juntamente com o anterior presidente da Câmara local, João Ribeiro.
O empresário é ainda suspeito de ter corrompido o juiz João Evangelista a troco de informações sobre processos. O magistrado, com ligações a São Pedro do Sul, receberia dinheiro, carro e estadias em hotéis.