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Mariana Mouraz
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Pedro Baila Antunes
Em finais de 2011 discutia-se, entre especialistas, as formas de organização e estruturas de governo em Portugal. Era Ministro da Economia e Emprego o nosso conterrâneo Álvaro. Trazia ideias novas, que se aceites, evitariam alguns dos problemas que estamos a viver. Por exemplo:
– Os governos têm complexos em aprender com as boas práticas da gestão das empresas. Quando isso aconteceu, Portugal, apesar de falido, apareceu ao mundo no seu melhor e abriu as portas á Idade Moderna. Foi com a Empresa dos Descobrimentos (Casa de Viseu), onde havia uma visão e objetivos que eram partilhados por todas as classes e havia um líder! Pior ainda do que não querer aprender, menospreza-se o conceito de gestão e aos governos limitados nas suas decisões chamam-lhes até “governos de gestão”. O outro lado da sociedade mais dinâmica, olha para os políticos como um grupo de pessoas pouco capacitadas para governar, fechadas nos partidos e que evitam decidir. Dos dois lados começa a desconfiança;
– Sem se perceber que existe uma visão, uma estratégia e objetivos claros, a ação governativa passa a ser um palco de luta partidária e o interesse na governação do país vai para segundo plano. O resultado final é fazer o menos possível, não mexer nos interesses instalados e adiar as decisões. Em maioria, o governo cai nos braços do PR e do mundo mediático;
– Depois vem a organização e estrutura dos governos. Já passaram pelos muitos governos excelentes ministros, mas o resultado do seu trabalho foi sempre escasso! Porquê? Porque o problema não está nas pessoas, mas num sistema e na falta de cultura política. Um sistema que prefere o tiro ao alvo nas pessoas e a cultura do bota-abaixo, simplesmente porque é mais fácil e dá menos trabalho que a cultura da negociação e do compromisso. O nosso conterrâneo “Simplesmente Álvaro” quis fazer algumas mudanças. Desde logo no objetivo e nome do seu ministério, que seria da “Produtividade e Competitividade” e deveria coordenar as atividades económicas de todos os outros. Os ministros deveriam funcionar na horizontal em vez de serem os chefes dos ministérios. A cadeia hierárquica dos ministérios precisa ser responsável e responsabilizada. É assim nas equipas de direção das empresas! Existiriam peritos (Inteligência Nacional) a produzir conselhos, investigação e propostas para os ministros. Ele dizia que valorizamos pouco o talento e preferimos os estatutos privilegiados…
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Mariana Mouraz
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Joaquim Alexandre Rodrigues
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Jorge Marques
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