cd tondela
viseu xmas run corte
sevenair avião
som das memorias logo
261121082345cbd31e4f08cbc237fdbda2b5563900947b148885
261121083019a9f55af575cc44675655afd52fd8ee0b7e8852f2

A taróloga Micaela Souto Moura traz as previsões do Tarot, na semana…

19.12.24

A Farmácia Grão Vasco procura estar perto da comunidade e atenta às…

19.12.24

O ano passa a correr e já estamos no Natal. Cada mês…

19.12.24

por
Joaquim Alexandre Rodrigues

 Ócios e entreténs

por
Jorge Marques

 O Fim ou o Princípio?
Home » Notícias » Colunistas » Não podemos viver para sempre, mas podemos viver mais

Não podemos viver para sempre, mas podemos viver mais

 Não podemos viver para sempre, mas podemos viver mais
07.01.23
partilhar
 Não podemos viver para sempre, mas podemos viver mais

A juventude eterna sempre foi um sonho para os seres humanos. O desejo de evitar a morte é universal, seja por medo ou simplesmente por amor à vida. A imortalidade há muito que nos fascina e por causa disso, tornou-se comum na maioria das mitologias. Enquanto o mito da eterna juventude continua por agora isso mesmo, um mito, a ciência oferece-nos e explica-nos formas de prolongar a vida. Graças aos avanços tecnológicos e da medicina, as doenças são cada vez mais tratáveis, permitindo-nos viver com melhor saúde durante períodos de tempo mais longos. Com a crescente inovação e investigação, muito se aprendeu sobre saúde humana, bem-estar e longevidade ao longo dos anos, fazendo com que a esperança de vida humana subisse em Portugal de 67 anos em 1970 para 81 anos em 2020.

A nossa dieta, hábitos de exercício, redução do consumo de tabaco, saúde mental e outros fatores relacionados com o estilo de vida desempenham um papel na nossa saúde global. Ao cuidarmos de nós próprios e ao vivermos um estilo de vida mais saudável, podemos viver com qualidade durante mais tempo, e o envelhecimento pode tornar-se um processo mais ameno e gradual que não nos priva do bem-estar. No caso dos hábitos de exercício físico, estes demonstraram ser particularmente eficazes no aumento da longevidade da vida. De acordo com um estudo recém-publicado por investigadores de Harvard, a realização de atividade física na quantidade recomendada pode reduzir o risco de morte prematura. Mas o aumento da atividade além destes níveis, pode reduzir ainda mais o risco.
O estudo, publicado a 25 de julho na revista Circulation, analisou 30 anos de registos médicos e dados de mortalidade de mais de 160 mil adultos (1988–2018). Os investigadores descobriram que as pessoas que seguiam as diretrizes mínimas de atividade física da Organização Mundial de Saúde – 150-300 minutos por semana de atividade de intensidade moderada, ou 75-150 minutos por semana de atividade de intensidade vigorosa – reduziam o seu risco de morte precoce em até 21%. Mas as pessoas que exerceram de duas a quatro vezes o mínimo recomendado, puderam reduzir o seu risco em até 31%. Exemplos de atividade moderada incluem uma caminhada em passo rápido, cortar a relva ou jogar ténis, enquanto a atividade vigorosa inclui coisas como caminhadas longas, jogging ou jogar futebol.

Os mecanismos subjacentes ao efeito da atividade física incluem a redução das concentrações de triglicéridos, aumento das lipoproteínas de alta densidade (o chamado “colesterol bom”) e redução do cálcio nas artérias coronárias, resultando por sua vez na redução dos riscos de doenças vasculares, que acarretam o maior risco de mortalidade. Além disso, a atividade física regular aumenta a resistência das células e tecidos ao stress oxidativo (envelhecimento), vascularização, metabolismo energético e reforça o sistema imunitário, aumentando o número de células imunitárias disponíveis para combater doenças. Além disso o exercício pode ajudar a diminuir o risco de desenvolver demência, especialmente a doença de Alzheimer, o tipo mais comum de demência. A Alzheimer Society refere que o exercício regular pode reduzir em 45% as hipóteses de contrair demência por Alzheimer. Os exercícios de força e resistência (levantar pesos) podem ajudar a aumentar a densidade óssea, prevenindo condições como a osteoporose.

Os benefícios positivos do exercício para a longevidade com saúde são claros. No final, o que é importante não é apenas o tempo de vida, mas também o quão bem se envelhece. Os idosos que fazem exercício físico são mais saudáveis, mais fortes, dormem melhor, realizam mais facilmente as tarefas diárias e têm menos probabilidades de sofrer um declínio cognitivo. Portanto, se a longevidade é realmente importante para si, escolha um exercício do qual goste e certifique-se que o pratica regularmente. Como alguém disse, “uma caminhada por dia, não sabe o bem que lhe fazia”.

 Não podemos viver para sempre, mas podemos viver mais

Jornal do Centro

pub
 Não podemos viver para sempre, mas podemos viver mais

Colunistas

Procurar