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A luta dos professores saiu do armário e parece estar para durar. Novidades nas exigências? Não há. Mas há outras novidades… por exemplo, no modelo e na forma. No entanto, ainda não é desta que se questiona o que verdadeiramente está mal: o que não muda há muitos anos?
Comecemos pelo princípio. Os sindicatos habituados a ficar à porta das escolas, desta vez ficaram nas sedes. Os professores fazem questão de dizer que a organização é independente. Certo é que na região fecharam-se escolas como nunca se viu e finalmente parece que a classe se uniu.
Quanto à motivação, voltámos à carreira, à contabilização dos anos de serviço, à falta de professores… Sobre isto, tudo na mesma como a lesma. A razão e os argumentos nem merecem contestação. Os professores reivindicam o que outras classes não são capazes de fazer, apesar de terem igual razão e justiça para saírem à rua.
Sobre o que falta neste processo, quanto a mim, é uma verdadeira auto-avaliação. Confesso que, no meu tempo de escola, até nestes testes deitava um olho ao exame do colega do lado, mas reconheço agora a sua valia. Os professores têm obrigação de saber isso e questionar, antes de tudo, o que não mudou na educação?
Se muitos dizem que estão no ponto em que estavam no início da carreira, então que levantem a cabeça e olhem para os diferentes níveis da pirâmide. Que mostrem o mesmo empenhamento em mudar o que está mal nas escolas, como a fazer força para as fecharem. Que coloquem o dedo na ferida sem medo da dança das cadeiras ou das pressões internas. Afinal, se já andam de casa às costas, o que pode meter medo?
Se a realidade é assim tão comprometedora, abram a escola aos pais em vez de generalizar a ideia de que estes apenas querem despejar as crianças à porta da escola.
Para mim, o sistema está a devorar a própria classe. Faz lembrar a família que compra um casal de hamsters aos filhos e depois não tem forma de explicar a razão pela qual a mãe comeu as próprias crias!
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