No Outono, os dias são mais curtos e as noites mais frescas,…
A taróloga Micaela Souto Moura traz as previsões do Tarot, na semana…
A taróloga Micaela Souto Moura traz as previsões do Tarot, na semana…
por
Joaquim Alexandre Rodrigues
por
José Carreira
Mais de 90 por cento dos professores do distrito de Viseu aderiram esta quinta-feira (2 de março) à greve convocada por nove sindicatos.
Os indicadores dão conta de que as escolas cumpriram os serviços mínimos – obrigatórios de acordo com uma decisão do Tribunal Arbitral – e a esmagadora maioria fez depois greve, disse ao Jornal do Centro fonte sindical.
Esta quinta-feira estão em protesto os docentes das regiões Norte e Centro do país, até ao distrito de Coimbra. Já na sexta-feira (dia 3), é a vez dos professores dos distritos mais a sul, desde Leiria até Faro.
Em causa estão reivindicações como melhores condições salariais e de trabalho, de onde se destacam as alterações no regime de recrutamento e mobilidade dos docentes ou a recuperação do tempo de serviço que foi congelado. Os professores também alertam para problemas relacionados com a precariedade e o envelhecimento da classe.
As escolas terão, no entanto, de assegurar serviços mínimos, decretados na segunda-feira pelo Tribunal Arbitral, que considerou que esta paralisação “não pode ser vista apenas como uma greve de um só dia que apenas causará os habituais e legítimos transtornos que qualquer greve sempre ocasiona”, mas sim como “mais uma greve num somatório de greves que, no seu conjunto, ameaçam já pôr em causa o direito à educação”.
Os sindicatos contestam os serviços mínimos. De acordo com a decisão do Tribunal Arbitral, os professores têm de garantir três horas de aulas no pré-escolar e 1.º ciclo, bem como três tempos letivos diários por turma no 2.º e 3.º ciclos e ensino secundário, de forma a garantir, semanalmente, a cobertura das diferentes disciplinas.
Além das aulas, devem estar também assegurados os apoios aos alunos que beneficiam de medidas adicionais no âmbito da educação inclusiva, apoios terapêuticos, apoios aos alunos em situações vulneráveis, o acolhimento dos alunos nas unidades integradas nos Centros de Apoio à Aprendizagem e a continuidade das medidas direcionadas para o bem-estar socioemocional.
No sábado (dia 4) vão ser organizadas manifestações em Lisboa e no Porto. De Viseu espera-se que saiam, pelo menos, 8 a 10 autocarros com professores para participar na ação, acrescenta a mesma fonte sindical.
Ambos agendados para as 15h30, os dois protestos arrancam do Rossio, em Lisboa, e da Praça do Marquês, no Porto, e têm como destinos a Assembleia da República, para quem está em Lisboa, e os Aliados, para quem está no Porto.
Em fevereiro mais de mil professores da região de Viseu concentraram-se na greve distrital organizada pelas entidades sindicais.