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O Centro de Produção de Mangualde vai ser a primeira fábrica em Portugal a produzir furgões compactos totalmente elétricos a bateria em grande série, das marcas Citroën, Fiat, Opel e Peugeot, a partir de 2025, anunciou esta sexta-feira o CEO do grupo, Carlos Tavares. Durante uma visita do Presidente da República e do primeiro-ministro a esta unidade fabril, o diretor falou de “uma nova era”.
A Stellantis Mangualde lidera uma das agendas mobilizadoras para a inovação empresarial (programa do Plano de Recuperação e Resiliência) com o projeto “Green Auto” que reúne um consórcio de 37 entidades parceiras e que representa um investimento conjunto de 119 milhões de euros.
“Impulsionar a experiência de fabrico de Mangualde para construir veículos elétricos a bateria é fundamental para a descarbonização contínua das nossas frotas e mais um passo numa altura em que trabalhamos para alcançar um mix de 40 por cento de zero emissões até ao final da década”, salientou Carlos Tavares que assumiu que o que está a ser pedido aos trabalhadores é um esforço enorme.
Esta “nova era de produção” fará uma transformação da fábrica de Mangualde “preparada para o futuro” com novas instalações, tanto na área de montagem como na de ferragem, a otimização da área industrial e a criação de uma nova linha de montagem de baterias.
“A nossa missão é fornecer uma liberdade de movimento limpa e acessível”, referiu o CEO do Grupo que tem 90 fábricas espalhas pelo mundo, 270 mil empregados, um volume de negócios de 180 mil milhões de euros por ano e representa já 14 marcas. E segundo Carlos Tavares, a Stellantis Mangualde está no top 3 das melhores fábricas do grupo.
O anúncio foi feito no dia em que Marcelo Rebelo de Sousa e António costa estiveram no distrito de Viseu para ver no terreno os projetos que estão em execução, no âmbito da iniciativa “PRR em Movimento”.
Antes, Presidente da República e primeiro-ministro passaram por Viseu onde visitaram o Bairro Municipal e durante a amanhã estiveram a ver as obras de construção do Centro Social em Lageosa do Dão.
Uma iniciativa que serviu para mostrar o que se está a fazer no âmbito dos fundos europeus, mas que foi, acima de tudo, para alertar para a necessidade de correr contra o tempo para que o PRR seja totalmente concretizado até final de 2026.
O Presidente da República alertou mesmo para a corrida em contra-relógio na execução do Plano de Recuperação e Resiliência, avisou que o tempo é limitado e que é preciso acelerar o que há para acelerar.
Já António Costa lembrou que o PRR não se executa por despacho governamental, “executa-se porque há instituições de solidariedade que apresentam projectos, porque há um grupo como a Stellantis que se propõem executar 190 milhões de euros para produzir 800 milhões de euros de aumento de volume de negócios”. “E aquilo que é o nosso trabalho, para além de ter concebido e negociado o PRR, é garantir essa a mobilização nacional”, disse, admitindo que as entidades do Estado não devem complicar, mas sim “ajudar na concretização”.