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Nuno Mara é de Viseu e vai correr o deserto do Saara pela causa animal

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 Nuno Mara é de Viseu e vai correr o deserto do Saara pela causa animal
18.04.23
fotografia: Jornal do Centro
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 Nuno Mara é de Viseu e vai correr o deserto do Saara pela causa animal
15.01.25
Fotografia: Jornal do Centro
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 Nuno Mara é de Viseu e vai correr o deserto do Saara pela causa animal

Lembra-se da história de Nuno Mara, o Um viseense vai correr o deserto do Saara com a bandeira de Viseu na mochila?

A partida para o sul de Marrocos acontece esta quarta-feira, 19 de abril, e o regresso só vai acontecer no primeiro dia de maio. Até lá, intensos dias de prova, sob um calor arrasador. Tudo por uma causa: alertar para os cuidados a ter com os animais Além desse propósito, Nuno Mara vai levar na mochila uma bandeira com o brasão do município de Viseu.

A poucas horas de seguir viagem para aquele que, provavelmente, será o desafio da sua vida, Nuno Mara confessa estar “com nervoso miudinho”. “É uma sensação perfeitamente normal”, explica ao Jornal do Centro, acrescentando que este é “um desafio com algum risco, numa das provas mais difíceis a nível mundial”.

De janeiro, mês em que decidiu avançar para este ‘obstáculo desértico’, Nuno Mara revela que tem treinado muito. “Já tive uns treinos na sauna, por causa da temperatura. Corri algumas vezes na areia. Mas lá está, o corpo lá irá reagir de uma forma diferente. As temperaturas são elevadas, as questões de humidade são diferentes, também. E a altitude, também. Há muitas variáveis que só vou descobrir quando assentar os pés na areia”, assume.

A chegada será feita a poucas horas do início da prova. “É alterar e seguir para o acampamento”, detalha. Certo é que, além do ‘nervoso miudinho’ haverá igualmente algum cansaço e sono por regularizar. “”Conto com a ajuda dos meus companheiros de tenda. Que me deixem dormir (risos). Na tenda vão estar oito pessoas: três portugueses, três espanhóis e dois italianos”, afirma.

Conforme o Jornal do Centro tinha contado em janeiro, o percurso da prova não é conhecido por nenhum corredor até poucas horas antes do início da competição. “Só quando formos no autocarro. Dão-nos um roadbook e aí sabemos os quilómetros de cada etapa, o grau de dificuldade, a altitude. Só aí vamos saber o que nos espera”, conta Nuno Mara.

Quando avançou para esta corrida, a família de Nuno sempre demonstrou o apoio necessário, mas revelou também algum medo. “A família continua apreensiva. É normal. É uma prova que implica algum risco, mas terei o botão de pânico se acontecer alguma coisa”, diz.

“Vamos estar equipados com o chamado botão de pânico. Ao carregarmos alguém nos vem buscar, seja de helicóptero ou de jipe. Ao carregar nesse botão, estou desclassificado da prova”, enfatiza.

A corrida é por uma causa, a causa animal, mas Nuno Mara confessa ao Jornal do Centro poucos apoios ter recebido apesar de ter divulgado o propósito alguns meses antes de a prova começar. “Já recebi alguma ajuda de ração para animais e algum dinheiro, mas é um valor residual. Falamos de 60 euros. Já é uma ajuda. Pouco a pouco…”, aponta.

Seis dias, longe da família, dos amigos, sem os poder ver ou contactar e 250 quilómetros para percorrer num deserto. Chama-se Marathon des Sables. A Maratona das Areias, em português, decorre em abril no deserto do Saara.

São 250km de uma verdadeira prova de resistência que o corredor da Associação Desportiva Tartarugas e Lebres (ADTL), vau correr, sempre com a bandeira de Viseu na mochila. Ali estarão 1256 atletas de todo o mundo. Chegam de 54 países diferentes. De Portugal participam sete atletas, duas mulheres e cinco homens. Nuno Mara é um deles.

Com ele, levará uma mochila onde vai transportar além das memórias e das saudades da família e amigos – que não poderá contactar durante os seis dias de prova, tudo o que quiser beber e comer durante cada etapa.

“Há um controlo diário e temos uma check-list a cumprir. Na mochila temos de levar uma bomba de extração de veneno por causa das serpentes e escorpiões. É obrigatório também levar o mínimo de duas mil calorias diárias. Vão fazer um controlo exaustivo porque querem garantir a segurança em primeiro lugar e que toda a gente esteja minimamente preparada para cada etapa”, detalha. De tal forma que, para participar, cada corredor terá de entregar uma declaração passada por um cardiologista.

Nuno Mara estará proibido de contactar familiares e amigos durante esta prova. “Só ao chegar e no final. Durante, não. Primeiro, a rede, não existe. Através da página do evento, com o número do dorsal, podem ir vendo o tempo que tenho de prova. A família ficará incontactável. O contacto do falar, da mensagem está fora de questão. Até regressar, seis dias depois”, afirma. “É considerada uma das provas mais exigentes do planeta. Não há muitas como esta. Tenho de levar tudo às costas”, sustenta.

Além de não poder contactar ninguém e de não saber o percurso até chegar a Marrocos, cada atleta tem de ter atenção aos camelos que vão partir diariamente, junto dos atletas. “No início de cada etapa há um conjunto de camelos que arrancam atrás do último atleta. Se esses animais ultrapassam um atleta, esse corredor está desclassificado também. É uma curiosidade”, aponta.

A corrida, que hoje Nuno considera “uma paixão”, entrou na rotina do atleta há muito pouco tempo. E tudo começou por uma questão de saúde. “Estava com excesso de peso e em 2016 decidi fazer alguma coisa. E isto tornou-se um hábito e daí um vício. Não tenho parado desde aí”, recorda. Já fez duas Estradas Nacionais a correr: a 2 e a 16.

 Nuno Mara é de Viseu e vai correr o deserto do Saara pela causa animal

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