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Ana Rodrigues Silva
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Jorge Costa já não é treinador do Académico de Viseu. O técnico e o clube chegaram a acordo para a rescisão do contrato. A massa associativa do Académico de Viseu está a reagir, na grande maioria, com admiração e alguma indignação.
Paulo Oliveira, adepto e sócio do clube viseense, mostrou-se chocado com a notícia da saída de Jorge Costa. “Estou completamente chocado. Isto não se faz. Qualquer que tenha sido o motivo despedimento isto é dar um tiro no pé”, começa por dizer o apoiante academista.
“Mesmo que tenha sido por mútuo acordo, a seis jornadas do fim, a dois pontos do playoff e a quatro pontos do segundo lugar, despedir um treinador é qualquer coisa de inacreditável”, vinca.
Assumindo a admiração pelo que se está a passar no clube, Paulo Oliveira mostra-se receoso de como a equipa reagirá à saída do técnico. “Acredito que a equipa estava muito ligada ao Jorge Costa também. E agora vai-se embora. Isto é entregar o ouro ao bandido”.
Também José Costa diz não entender esta saída, nesta altura da época. Para o adepto e sócio academista, o episódio de Mafra, pode ter tido peso na saída de Jorge Costa do Académico.
Recorde-se que após a derrota academista por 2-0, Jorge Costa dirigiu-se à bancada após críticas vindas de um adepto do Académico. “Não nos podemos esquecer do que aconteceu em Mafra. Pode ter levado Jorge Costa a desanimar. Acho que há um antes e depois de Mafra”, explica.
O Jornal do Centro ouviu também Manuel Gonçalves, adepto e sócio do Académico que disse estar “sem palavras”. “Quando ouvi, nem quis acreditar. Estamos num momento crucial da época, faltam seis finais. É uma decisão que, a meu ver, não se compreende. Estamos na luta pela subida de divisão. Pegou-nos no fundo, pô-la a jogar. Ninguém pode ser ingrato”, defende.
“Quer a direção, quer o Jorge Costa têm de vir a público explicar o que se passou. Os sócios e adeptos merecem saber o que se passou”, refere Manuel Gonçalves.
Salientando que é a hora dos adeptos do Académico de Viseu se unirem, Manuel Gonçalves vinca que “diretores e treinadores vão passar pelo clube, mas o Académico fica sempre”.