incursed
ruben simeo trompetista
agenda 2025
som das memorias logo
261121082345cbd31e4f08cbc237fdbda2b5563900947b148885
261121083019a9f55af575cc44675655afd52fd8ee0b7e8852f2

No terceiro episódio do programa “Bem-Vindo a”, tivemos o prazer de conversar…

25.12.24

São mais de 100 presépios, de diferentes tamanhos e construídos ao longo…

24.12.24

A taróloga Micaela Souto Moura traz as previsões do Tarot, na semana…

23.12.24

por
Joaquim Alexandre Rodrigues

 Ócios e entreténs

por
Jorge Marques

 O Fim ou o Princípio?
Home » Notícias » Colunistas » Eu – Nós – Eles

Eu – Nós – Eles

 Eu - Nós - Eles
11.05.23
partilhar

Eduardo Lourenço faleceu em 2020 e foi um dos nossos maiores pensadores. Há um livro seu, daqueles de cabeceira “O Labirinto da Saudade”, onde explica o que é isso de ser português. Entre os vários “elogios” aparece a nossa preocupação com a imagem, onde para além de exagerada, já nasce defeituosa. Chama o Pessoa e o seu “Preconceito da Ordem”, onde ele diz que agimos, pensamos e sentimos sempre em grupo, sempre á espera dos outros para tudo. E conclui, Portugal precisa de um indisciplinador, porque os que tivemos falharam todos!

Porque sempre fugimos do Eu, a solução que encontrámos foi uma variação em dois tons: O Eles, com o dedo sempre apontado para os supostos culpados e o Nós, do qual fugimos, logo que as coisas começam a dar para o torto. Para Eduardo Lourenço o problema é que mudar significa o Eu e sem ele nada acontece! Todos percebemos que já passaram pelos muitos governos gente talentosa, mas que pouco conseguiu fazer, mudar e as grandes reformas continuam adiadas. Esse é o ponto, não sabemos gerar e apoiar o talento, a liderança e acabamos por aceitar a mediocridade para podermos continuar a ser irresponsáveis. Sempre á espera do D. Sebastião!

Nada disto tinha que ser assim, já aconteceu sermos bons, basta olhar para a nossa história. Foi quando assumimos e reunimos o Nós, quando o Clero, a Nobreza e o Povo se uniram no movimento das descobertas. Ainda hoje os grandes historiadores mundiais consideram 1498, a chegada marítima á Índia, o momento mais alto da Humanidade, a entrada na Idade Moderna.

O tempo novo, este agora, volta a ser de criação e inovação e do assumir o Eu e o Nós! Mas faltam ideias originais que mobilizem o país e o pensamento crítico para as desenvolver. O Novo Tempo, na opinião que saiu de um Encontro Internacional de Reitores, diz que os novos desafios da Escola/Sociedade são, entre outros, a criatividade, inovação, aprender a aprender, empreendedorismo, entusiasmo, pensamento critico, diversidade…Mas estão a faltar a coordenação e as políticas públicas. Talvez os políticos andem a discutir outras coisas e não estas necessidades urgentes do país…

 Eu - Nós - Eles

Jornal do Centro

pub
 Eu - Nós - Eles

Colunistas

Procurar