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Vitor Santos
Eduardo Lourenço faleceu em 2020 e foi um dos nossos maiores pensadores. Há um livro seu, daqueles de cabeceira “O Labirinto da Saudade”, onde explica o que é isso de ser português. Entre os vários “elogios” aparece a nossa preocupação com a imagem, onde para além de exagerada, já nasce defeituosa. Chama o Pessoa e o seu “Preconceito da Ordem”, onde ele diz que agimos, pensamos e sentimos sempre em grupo, sempre á espera dos outros para tudo. E conclui, Portugal precisa de um indisciplinador, porque os que tivemos falharam todos!
Porque sempre fugimos do Eu, a solução que encontrámos foi uma variação em dois tons: O Eles, com o dedo sempre apontado para os supostos culpados e o Nós, do qual fugimos, logo que as coisas começam a dar para o torto. Para Eduardo Lourenço o problema é que mudar significa o Eu e sem ele nada acontece! Todos percebemos que já passaram pelos muitos governos gente talentosa, mas que pouco conseguiu fazer, mudar e as grandes reformas continuam adiadas. Esse é o ponto, não sabemos gerar e apoiar o talento, a liderança e acabamos por aceitar a mediocridade para podermos continuar a ser irresponsáveis. Sempre á espera do D. Sebastião!
Nada disto tinha que ser assim, já aconteceu sermos bons, basta olhar para a nossa história. Foi quando assumimos e reunimos o Nós, quando o Clero, a Nobreza e o Povo se uniram no movimento das descobertas. Ainda hoje os grandes historiadores mundiais consideram 1498, a chegada marítima á Índia, o momento mais alto da Humanidade, a entrada na Idade Moderna.
O tempo novo, este agora, volta a ser de criação e inovação e do assumir o Eu e o Nós! Mas faltam ideias originais que mobilizem o país e o pensamento crítico para as desenvolver. O Novo Tempo, na opinião que saiu de um Encontro Internacional de Reitores, diz que os novos desafios da Escola/Sociedade são, entre outros, a criatividade, inovação, aprender a aprender, empreendedorismo, entusiasmo, pensamento critico, diversidade…Mas estão a faltar a coordenação e as políticas públicas. Talvez os políticos andem a discutir outras coisas e não estas necessidades urgentes do país…
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Alfredo Simões