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O Serviço de Urgência Básico (SUB) de São Pedro do Sul esteve esta quinta-feira sem médico durante toda a manhã e os doentes tiveram de ser reencaminhados para as Urgências do Hospital de Viseu. Só à tarde é que o serviço foi reposto, mas a situação pode voltar a acontecer como receia o presidente da Câmara.
“Cada turno tem dois médicos mas, infelizmente, nos últimos tempos muitas vezes só está um. E foi o que aconteceu hoje. Só estava um de serviço e por motivos pessoais não pode vir, pelo que foi mesmo preciso fechar as portas”, contou Vitor Figueiredo.
Segundo o autarca, além de estar em causa o atendimento à população local e dos concelhos vizinhos como Vouzela ou Castro Daire, o reencaminhamento dos doentes vai ainda contribuir para “entupir as Urgências do Hospital de Viseu”.
“Nós queremos que a nossa população seja servida o melhor possível, não haver médicos é complicado”, lamentou o presidente da Câmara que foi informado de que teria sido aberto um concurso para colmatar a falta que já estava identificada, mas que terá sido anulado.
A diretora do Agrupamento dos Centros de Saúde (ACES) Dão Lafões admitiu que a falta de recursos humanos levou ao encerramento do SUB de S. Pedro do Sul, mas Rita Figueiredo refere que se trata de um problema que acontece em outros pontos do país. Informou ainda que, de imediato, foi contactado o CODU (Centros de Orientação de Doentes Urgentes) para reencaminhar os doentes para outros serviços de acordo com a avaliação.
“Temos dois problemas: a escassez de médicos e os processos contratuais que são complexos”, sustentou, argumentando também que muitos dos doentes que se dirigem à SUB de S. Pedro do Sul podem ver os seus casos tratados em outras unidades de saúde locais.
“Quer uma situação quer outra estão a ser acauteladas por nós junto da Administração Regional de Saúde do Centro e da tutela. Estamos a tentar minimizar os efeitos. Vamos fazer os possíveis e esperamos que não hajam mais constrangimento”, acrescentou Rita Figueiredo.
Também o presidente da Câmara de S. Pedro do Sul disse já ter contactado quer a ACES, quer a ARSC e até o gabinete do ministro da Saúde “para que sejam tomadas medidas para que situações semelhantes não voltem a acontecer”.