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A companhia de teatro Amarelo Silvestre está a preparar a sua nova criação, o espetáculo “Diário de uma República II”, a menos de um mês da antestreia que acontece nos dias 2 e 3 de junho em Canas de Senhorim.
A peça está integrada num projeto mais abrangente que explora o país através da fotografia, do olhar e da escuta durante uma década. Depois de refletir sobre a justiça, a segunda edição foca-se na questão do trabalho a partir das fotografias recolhidas pelos fotógrafos Augusto Brázio e Nelson D’Aires em Nelas, Viana do Castelo, Loulé e Ílhavo e das histórias que essas imagens contam.
Esse trabalho será refletido “no seu sentido mais amplo” como o trabalho das mãos, do corpo, da cabeça, o trabalho humano na paisagem, as questões de género e sociais do trabalho, a beleza e a feiura do trabalho.
O Diário de uma República II pretende ser um espetáculo sobre o país e as pessoas, feito “das imagens e dos sinais de vida que recolhemos nos territórios por onde passámos”, explica o Amarelo Silvestre.
A antestreia acontece nos dias 2 e 3 de junho, no auditório dos Bombeiros Voluntários de Canas de Senhorim, e a estreia em Loulé, no Cineteatro Louletano, nos dias 9 e 10 do mesmo mês. O projeto de teatro e fotografia “Diário de uma República” começou há três anos e só termina em 2030.