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Confraria das Febras nasce em Mangualde

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 Confraria das Febras nasce em Mangualde
19.05.23
fotografia: Jornal do Centro
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 Confraria das Febras nasce em Mangualde
21.12.24
Fotografia: Jornal do Centro
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 Confraria das Febras nasce em Mangualde

A Confraria das Febras e da Enogastronomia de Mangualde dá-se a conhecer este sábado com o I Capítulo de Entronização, na Igreja do Complexo Paroquial de Mangualde. Esta confraria é a mais recente de Portugal e surgiu do desejo de promover todas as atividades relacionadas com gastronomia, vinhos, queijos e outros produtos endógenos da região. A Confraria passa assim, oficialmente, a fazer parte da Federação Portuguesa das Confrarias Gastronómicas (FPCG).

José Tomás, fundador e Grão mestre da Confraria, conta ao Jornal do Centro que a jovem organização se compromete a “promover a gastronomia do território, aquela que é característica de Mangualde, nomeadamente, a febra que está associada à Feira dos Santos, a feira anual de Mangualde, também designada por Feira das Febras, e também promover e divulgar os vinhos do Dão. Ao mesmo tempo, impulsionar toda a questão cultural e património cultural de Mangualde, fomentando as valências do turismo da região”.

A Feira do Santos ocorre durante o primeiro fim de semana de novembro, e é uma das maiores festividades da região. Os fundadores escolheram o nome da organização como forma de chamar a atenção para a ligação óbvia entre a Confraria e este evento de magnitude regional.
“Nós que conhecemos a história de Mangualde não poderíamos criar uma confraria com outro nome que não fosse aquele que a liga ao evento anual de maior expressão do nosso território e traz a Mangualde a alma autêntica do Portugal profundo e lindo, que habitou história fora por terras das Beiras, na sua dimensão rural e popular mais pura, seja nas artes de tudo comerciar, ou dos folgares das crianças e adultos, ou dos comes e bebes, onde as febras são a iguaria mais procurada. Estou a falar, naturalmente, da Feira Anual (Feira dos Santos), também conhecida por muitos como Feira das Febras”, descreve o Grão mestre.

A Confraria tem vários objetivos e propõe-se ainda a atuar na região, assentando em quatro eixos principais. “No essencial é a promoção, validação e divulgação da enogastronomia de Mangualde. Um dos eixos é a gastronomia, o outro é, de facto, os vinhos do Dão de Mangualde, em terceiro é o património cultural, e, por fim, desenvolver um conjunto de ações culturais, de lazer e recreativas, na nossa zona de ação”, garante o fundador.
O foco principal da Entronização, e deste I Capítulo, é a admissão dos 25 que vão ser entronizados. Segundo José Tomás, a Entronização vai ser uma cerimónia pública. “Durante a cerimónia temos o traje, o chapéu, a medalha e é entregue o certificado de confrade efetivo. É assinado o livro de honra e é feito o juramento dos confrades. Isto é, de forma simples, aquilo em que consiste a cerimónia, para que as pessoas passem a fazer parte, em pleno, da confraria”, conta.

A Confraria de Febras e da Enogastronomia de Mangualde tem diversos órgãos sociais e administrativos. José Tomás deu a conhecer um pouco dos “termos confrádicos” que são utilizados neste meio. “O Diretório de Notáveis, ou seja a Direção; depois temos o Capítulo Geral, que equivale à Mesa da Assembleia Geral; e ainda o Conselho de Inquiridores, que corresponde ao Conselho Fiscal. Depois temos também um conjunto de confrades que serão os confrades de base e que irão apoiar as atividades que a Confraria vai desenvolver”, desvena o Grão mestre da organização.
A Confraria de Mangualde também tem como meta desenvolver ações sociais, de forma a ser um parceiro das entidades que se encontram na área, fortalecendo a localidade em que se insere. “Pretendemos sempre ser um parceiro interventivo, ativo e sem constrangimentos. Não queremos ocupar o espaço de ninguém no território. Queremos, sim, ser complementares. Ou seja, queremos complementar as instituições que já existem, e as autarquias, para promover o crescimento e o desenvolvimento do território naquilo que for a nossa área”, finaliza José Tomás.

Ricardo Fonseca, Escola Superior de Educação de Viseu

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