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O julgamento do padre acusado de aliciar e tentar beijar um menor em Viseu foi adiado para 18 de setembro. O caso ia começar a ser julgado a 3 de julho, mas a indisponibilidade da juiz adiou a sessão para depois das férias judiciais.
Esta é a segunda vez que o julgamento é adiado, depois de a 20 de fevereiro a greve dos funcionários judiciais ter travado o arranque da sessão.
Luís Miguel Costa é acusado pelo Ministério Público da prática “de um crime de coação sexual agravado, na forma tentada, e de um crime de aliciamento de menores para fins sexuais”. O caso aconteceu em São João de Lourosa, no concelho de Viseu, a 27 de março de 2021, “durante um convívio e reunião de trabalho”.
De acordo com a acusação, o padre, que estava sentado ao lado do menor agora com 15 anos, “tocou com a sua mão na mão da vítima e, pouco depois, deu-lhe conta do seu propósito de se relacionar sexualmente”.
O padre “convidou o menor para se encontrar com ele no WC, local onde, puxando-o para junto de si, aproximou os seus lábios aos dele, procurando repetidamente beijá-lo na boca, o que este evitou”.
Na acusação, é descrito ainda que o arguido “enviou diversos sms para o telemóvel do menor aliciando-o para um encontro a fim de se relacionar sexualmente com ele”.
Luís Miguel Costa está a aguardar julgamento em liberdade, “sujeito às medidas de coação de apresentações quinzenais junto das autoridades da área de residência e à proibição de contactar com menores de 18 anos por qualquer meio”.