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Aconteceu mais um ano, o 371. A promessa foi cumprida e as Cavalhadas de Vildemoinhos fizeram o seu cortejo até Viseu neste sábado de manhã e nem o calor intenso que já se fazia sentir afastou as milhares de pessoas que se posicionaram para ver passar os 23 carros a concurso, os bombos, as bandas musicais e os ranchos folclóricos. Não faltaram os cavalos e, claro, o Zé e a Laurinda (os cabeçudos).
“Que orgulho e prazer que dá ver milhares de pessoas que não deixam nem um buraquinho livre. São as Cavalhadas de Vildemoinhos, as melhores de Portugal”, anunciava, no microfone, a porta-voz do cortejo que deu início com o tradicional carro de manjericos.
Ao longo da avenida da 25 de abril e durante alguns quilómetros perfilaram-se os carros alegóricos para mostrar o trabalho que, para muitos, começa assim que acaba o cortejo do ano anterior. Não faltou a imaginação, a criatividade e também a crítica. E nem mesmo a D. Teresa de Urraca que há 900 anos entregou o foral a Viseu. A concurso duas categorias: a artística e a tradicional, com os carros que mostram os trabalhos do campo ou os afazeres das gentes beirãs. Os vencedores, esse só serão conhecidos mais pela noite dentro, em Vildemoinhos, onde a festa se faz até domingo.
“É sempre uma alegria ver este cortejo. Já cá venho há anos e sempre fico surpreendida”, contou Ana Anjos, que conseguiu encontrar uma sombra para estar mais a família.
Este ano o circuito foi diferente, mas a animação a mesma. “Concentraram mais e fizeram menos ruas, mas é melhor assim porque também está muito calor”, reagiu, por seu lado, António Matos que já andava pelo Rossio, centro de Viseu, desde as 9h00. “Vim cedo para apanhar um bom lugar”, rematou.