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A Unidade Local de Saúde (ULS) Viseu Dão Lafões deverá entrar em funcionamento dentro de três meses e vai servir cerca de 270 mil pessoas. O modelo de negócio (que inclui a análise dos impactos clínicos e financeiros) está a ser ultimado e vai ser apresentado “muito em breve”, anunciou o Ministério da Saúde. A ULS fica instalada no Centro Hospitalar Tondela Viseu.
A nova ULS, que terá orçamento próprio, vai ter cinco administradores, um dos quais indicado pelos autarcas que fazem parte da Comunidade Intermunicipal Viseu Dão Lafões, e dois diretores clínicos, um de cuidados de saúde primários e outro de cuidados hospitalares.
Esta abordagem vai “definir a reorganização” das instituições do Serviço Nacional de Saúde, que passam a assumir a resposta assistencial ao nível dos cuidados de saúde primários e cuidados hospitalares de forma integrada.
Com o anúncio de que até ao final do ano as administrações regionais de saúde (com poder de decisão) vão desaparecer, esta nova organização vai esvaziar também as funções dos agrupamentos dos centros de saúde (sem autonomia) que deverão ser “desmantelados”.
“Trata-se de uma unidade com muitos poderes e capacidade de decisão. Vai permitir eliminar muita burocracia e, consequentemente, encurtar tempos de resposta”, acredita o deputado socialista José Rui Cruz que recebeu por parte do Ministério da Saúde a garantia de que o plano de negócios deverá ser apresentado “a curto prazo”.
A mais valia desta reorganização, acreditam alguns profissionais, é juntar a gestão, num só modelo, do que são as respostas hospitalares com os centros de saúde. Por exemplo, há autonomia para contratação de serviços de médicos ou outros profissionais ou a abertura de consultas de especialidade em centros de saúde.
O Serviço Nacional de Saúde passará a dispor de 33 Unidades Locais de Saúde, que irão assegurar respostas em saúde em mais de 80% da população portuguesa.
De acordo com a Direção Executiva do SNS, este número representa “uma dimensão profunda na construção de instrumentos de planeamento e organização do SNS [Serviço Nacional de Saúde],com relevantes ganhos em saúde, através da otimização e integração de cuidados, da proximidade assistencial, da autonomia de gestão, do reforço dos cuidados de saúde primários, sempre com o foco nos utentes”, frisando que, a “articulação com as autarquias e o papel do poder local vai ser reforçado com esta estratégia”.