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Desde o início do ano, já foram adiadas cerca de três mil diligências na comarca de Viseu devido à greve dos funcionários judiciais. Número que deverá continuar a subir já que o sindicato determinou o agravamento das formas de luta já a partir de 1 de setembro, data em que arranca o novo ano judicial e em que está prevista uma paralisação total.
Viseu foi esta sexta-feira (14 de julho) palco da Assembleia Geral de Associados do Sindicato de Funcionários Judiciais (SFJ) onde ficou decidido intensificar as reivindicações dos trabalhadores.
“Uma vez que o Ministério da Justiça não nos houve e não responde às nossas reivindicações, os funcionários judiciais decidiram não baixar os braços e agravar as lutas que vão começar no dia 1 de setembro, com uma paralisação total”, esclareceu o secretário coordenador do SFJ na comarca de Viseu.
Luís Barros disse ainda que, para complementar esta forma de luta, haverá, por exemplo, “uma greve em consonância com a agenda dos magistrados, a terminar no fim do período labora. Ou seja, imaginemos que uma diligência inicia às 10h30 a greve começa aí e termina no período da manhã às 12h30 e, na parte da tarde a mesma coisa. O que vai acontecer é que automaticamente a diligência é adiada porque se o funcionário não estiver presente não poderá realizar-se”.
Ficou ainda deliberado “fazer uma greve total ou parcial por comarca ou núcleo e que será complementada com concentrações, em data a agendar”.
Luís Barros lamenta que continuem a não ter respostas relativamente ao estatuto. “A senhora Ministra da Justiça continua a dizer que este ano é o dos oficias de justiça e que o estatuto está pronto, mas o sindicato não tem nenhuma proposta de revisão estatutária. Bem como todos os outros temas como a integração do suplemento ou o regime de aposentação”.
O sindicalista afirma mesmo que “a Ministra da Justiça está a encaminhar tudo para o caos. Aliás, já foram adiadas mais de 75 mil diligências. Os funcionários não têm interesse em que isto aconteça, mas também esperam que haja alguma abertura por parte da tutela”.
Esta sexta-feira os funcionários judiciais voltaram a fazer greve, uma paralisação que na comarca de Viseu teve uma adesão de 80 por cento, números também verificados a nível nacional.