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A comissão distrital do PSD defendeu a demissão do presidente do Centro Hospitalar Tondela-Viseu (CHTV), depois de na terça-feira ter sido anunciado o encerramento durante a noite da urgência em cirurgia e ortopedia, durante o mês de novembro.
Na terça-feira, o Conselho de Administração do CHTV anunciou que a urgência em cirurgia e ortopedia estará encerrada à noite durante o mês de novembro e a via verde coronária estará inativa por 12 dias.
“O PSD de Viseu entende que o presidente do Conselho de Administração do CHTV falhou e não reúne condições para continuar à frente deste centro hospitalar, pelo que deve pedir a sua demissão”, afirmou a comissão política distrital, em nota de imprensa enviada à agência Lusa.
O PSD recorda que já tinha alertado em 07 de outubro para a possibilidade “de vários serviços essenciais do Centro Hospitalar Tondela-Viseu poderem deixar de funcionar”, referindo que, na altura, o partido foi acusado de lançar “alarme social”.
“Infelizmente, estávamos certos”, afirma.
A decisão agora anunciada implica que o CHTV “deixará de dar resposta aos casos urgentes nestas especialidades e os doentes terão de ser encaminhados para hospitais de referência que os possam acolher e dar tratamento urgente”.
“Perante esta situação, a comissão política distrital do PSD de Viseu lamenta a incompetência do presidente do Conselho de Administração do Centro Hospitalar Tondela-Viseu, cuja intransigência e capacidade de encontrar soluções e consensos leva a que a população de referência do CHTV fique agora numa situação de grande vulnerabilidade”, acusa.
O PSD exige ainda que o deputado do PS João Azevedo deve “explicar-se publicamente”, depois de ter desvalorizado “as questões sérias da saúde no distrito”.
“Deveria sim estar ao lado da população do seu distrito, de defender as suas gentes e de lutar abnegadamente para que nunca nos encerrem serviços, principalmente aqueles que são o garante da qualidade de vida e do bem-estar do nosso distrito”, vinca o PSD.
Na terça-feira, o Conselho de Administração admitiu que, “no atual contexto de indisponibilidade” dos médicos, o CHTV assumiu a “responsabilidade de estabelecer um plano estratégico de minimizações dos danos na população”.
Assim, decidiu concentrar “os recursos existentes para o máximo de eficiência assistencial, ativando a resposta em rede do SNS de forma racional, promovendo as transferências para o hospital de referência dos doentes de tratamento urgente”, referiu.