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O presidente da Câmara Municipal de Viseu e da Comunidade Intermunicipal (CIM) Viseu Dão Lafões disse estar preocupado com os fundos europeus depois de António Costa ter apresentado a demissão esta terça-feira (7 de novembro).
Fernando Ruas, um dos “pesos pesados” do PSD, reagiu à saída do primeiro-ministro que está a ser investigado por corrupção, lembrando que o país está num “momento delicado” no que diz respeito ao Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) e quadros comunitários.
“Fico preocupado com uma interrupção governativa, seja de quem for, num momento tão delicado como é este. Estamos a encerrar o quadro comunitário, estamos em plena execução do PRR, estamos à espera do próximo quadro comunitário e claro que isso me preocupa enquanto dirigente político e responsável por uma Comunidade Intermunicipal e por uma câmara municipal”, disse ao Jornal do Centro à margem da sessão solene do 44º aniversário do Instituto Politécnico de Viseu.
Por outro lado, Fernando Ruas diz estar satisfeito com o funcionamento da justiça e que apreciou algumas declarações de António Costa durante a intervenção pública onde deu a conhecer a decisão em se demitir.
“Tenho que estar satisfeito do ponto de vista do funcionamento das instituições, nomeadamente a justiça que funciona e não está politizada. Para nós, isso é importante, que se separe o trigo do joio, que se averigue. A presunção da inocência é fundamental nestas situações, mas que se tirem todas as conclusões e se atue em conformidade. Não gostaria era que se chegasse a conclusões e depois se arrastassem os processos, como tem acontecido, ad aeternum”, frisou.
Quanto à decisão de António Costa, Ruas diz concordar. “Até o fez de forma percetível. Uma das coisas que apreciei foi dizer que o Primeiro Ministro não pode estar sob suspeita”, concluiu.
Demissão: Costa “fez o que devia” e Parlamento com maioria PSD é o melhor para o país, diz deputado eleito por Viseu. O social democrata também se mostrou preocupado com o futuro do PRR e com o Orçamento de Estado. Hugo Carvalho disse que o primeiro-ministro fez o que “devia de fazer” e que agora é preciso aguardar pela decisão do Presidente da República quanto ao futuro do país.