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Em Tondela há uma árvore de Natal com 13 metros de altura e composta por 4500 garrafas de plástico seguras numa estrutura com 1800 metros de arame. A iniciativa é da secção da Lajeosa do Dão, dos Bombeiros Voluntários de Tondela e tem como propósito a participação num concurso dinamizado pela câmara local.
Tondela: Câmara promove concurso para embelezar cidade no Natal é o mote e o desafio foi abraçado pela corporação que já na edição passada arrecadou o segundo prémio com um trenó composto por um pai natal, renas e bonecos de neve, tudo feito com madeira reciclada.
“No ano passado ficamos em segundo lugar e este ano pensámos: porque não uma coisa maior e quem sabe ganhar o primeiro lugar?”, começa por contar entre sorrisos o chefe Luís Morgado.
Além da árvore de Natal com 13 metros de altura, que, na verdade, chega aos 17 metros se contabilizarmos a estrela, a corporação também está a criar um boneco de neve feito com 500 garrafas de água e cerca de 1,70m de altura.
A primeira parte fase do projeto para criar a árvore foi retirar os rótulos e furar as garrafas. “Essa parte levou cerca de duas semanas, a trabalharmos três pessoas nisso durante duas horas por dia”, conta Luís Morgado. A segunda fase, a da montagem, aconteceu no passado sábado e domingo. “Dedicámos-nos a isso os dois dias, das 8h00 à meia-noite”, recorda.
A ideia da árvore começou a ser desenhada em agosto, mas, na altura, ainda se chegou a duvidar se seria possível, já que seriam necessárias muitas garrafas. Ainda assim, a corporação não desistiu e com a ajuda dos bombeiros, da população e de uma instituição que contribuiu com um grande número de embalagens o sonho acabou por se tornar realidade.
Para Luís Morgado, a participação no concurso foi o gatilho, mas o grande objetivo é dar vida à freguesia. “O grande objetivo é fazer coisas para animar as pessoas, envolver a comunidade e potenciar este espírito de união e entreajuda. Na Lajeosa, há alguns anos, várias associações criavam coisas nesta altura de Natal para entreter a população, entretanto isso acabou e os bombeiros decidiram manter essa tradição”, recorda.
Já quanto ao material usado, o bombeiro sublinha a importância de reciclar e de transformar objetos do dia a dia em coisas engraçadas e que dinamizem as localidades. “Claro que se fosse com outros materiais, outra estrutura, ia durar mais tempo, mas assim acaba por ter outro significado”, finaliza Luís Morgado.