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A Câmara de Lamego prevê a execução de investimentos de 50 milhões de euros no concelho, com o apoio do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) e envolvendo empresas, instituições sociais e a própria autarquia.
Entre os projetos que estão prestes a candidatar à ‘bazuca’ europeia, está por exemplo a Duas escolas de Lamego vão ser requalificadas urgentemente. O anúncio foi feito depois de o executivo camarário ter recebido na última quinta-feira (25 de janeiro) o presidente da Comissão de Acompanhamento do PRR, Pedro Dominguinhos.
Segundo a Câmara, até agora, foram aprovados mais de oito milhões de euros de investimento beneficiando o município, o Museu de Lamego, o Agrupamento de Escolas Latino Coelho, a Associação Portas P’rà Vida, empresas e particulares no âmbito do Programa de Intervenção em Habitações.
O presidente da autarquia, Francisco Lopes, adiantou ainda que também foram preparados dez projetos no valor de mais de 20 milhões de euros e que já se encontram a aguardar aprovação, incluindo a construção do novo Centro de Saúde de Lamego e de 108 casas a custos controlados.
Também entre as propostas submetidas ao PRR, estão a melhoria das condições de acessibilidade no edifício dos Paços do Concelho e a criação de uma equipa multidisciplinar no âmbito do projeto piloto Radar Social, que pretende identificar cidadãos e famílias vulneráveis.
Entretanto, estão em preparação mais sete candidaturas aos fundos do PRR que irão ser apresentadas até ao final de março, com necessidades de financiamento avaliadas em 19,5 milhões de euros.
Entre elas, está a requalificação e modernização da Escola Básica de Lamego e da Escola Secundária da Sé, a construção de 11 habitações a preços acessíveis, a adaptação de 32 passadeiras da cidade a pessoas invisuais ou com mobilidade reduzida e obras em casas particulares.
Francisco Lopes também salientou as seis candidaturas municipais já aprovadas e em execução como a nova residência de estudantes no centro histórico, a requalificação e conservação do Museu de Lamego, a modernização da infraestrutura tecnológica do museu e do Convento de Ferreirim, o plano de transição digital na zona comercial da cidade e a melhoria das condições de acesso às habitações.
O presidente da Câmara alertou o homólogo da Comissão do PRR para o que considera ser os constrangimentos que, segundo o autarca, “dificultam e atrasam” a execução dos projetos, tais como a existência de despesas não elegíveis, a alteração das regras entre avisos sucessivos e o desajuste dos valores de referência em relação aos de mercado.
Contudo, Francisco Lopes salientou a importância do Plano de Recuperação e Resiliência para o concelho de Lamego e destacou o envolvimento do município, das associações, das empresas e de promotores privados na apresentação das candidaturas.