Quinze corporações de bombeiros do distrito de Viseu recolheram 183 toneladas de pilhas, baterias, lâmpadas e outros equipamentos elétricos usados para reciclagem na última edição do Quartel Electrão.
As associações humanitárias de bombeiros voluntários receberam cerca de 14 mil euros em prémios pela recolha feita no ano passado.
Os Bombeiros Voluntários de Mangualde foram a corporação que recolheu mais materiais com um total superior a 32,5 toneladas. A corporação de Tarouca tratou de 23,6 toneladas e a de Tarouca 19,2 toneladas.
Acima das 10 toneladas estão os bombeiros de Canas de Senhorim (14,4 toneladas), Cabanas de Viriato e Mortágua (13,1 toneladas), e ainda os de Santa Comba Dão (12,3 toneladas).
Também participaram na iniciativa as corporações de Carregal do Sal, Mortágua, Nelas, Nespereira, Oliveira de Frades, Penalva do Castelo, Penedono, Santa Cruz da Trapa, São João da Pesqueira, Tabuaço e Tarouca.
O Quartel Electrão organizou no ano passado a sua oitava edição, tendo recolhido 2 300 toneladas de equipamentos em todo o país. Depois de recolherem os materiais usados, as corporações recebem contrapartidas financeiras como forma de recompensá-las pelo empenho e dedicação na recolha.
Por cada tonelada recolhida, as associações recebem uma compensação financeira de 75 euros, mas são atribuídos vários outros prémios. O principal é uma viatura nova de combate a incêndios, para a associação que mais resíduos recolhe a nível nacional, que foi entregue aos Bombeiros Voluntários da Figueira da Foz.
Há também um segundo prémio no valor de cinco mil euros em equipamentos de proteção individual, seis prémios regionais, prémios para as associações que recolhem mais pilhas e lâmpadas e um prémio para o novo quartel aderente que mais se destaca nas recolhas. Existe ainda um incentivo financeiro extra para premiar as associações que recolheram mais de 30, 45 e 60 toneladas.
A nível nacional, a oitava edição do Quartel Electrão regista um valor recorde de apoio aos bombeiros, que chegou a cerca de 270 mil euros em prémios a atribuir às associações de bombeiros que aderiram no ano passado.
