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A plataforma Já Marchavas vai organizar esta quinta-feira (21 de março) um momento de celebração do Dia Internacional para a Eliminação da Discriminação Racial. A ação acontece no Jardim de Santo António, em Viseu.
A concentração realiza-se numa altura em que o Grupo de Ação Conjunta contra o Racismo e a Xenofobia, que junta mais de 50 organizações de todo o país, comemora a efeméride “celebrando a resistência, as culturas e os legados de todas as pessoas que experienciam o racismo e a discriminação nas suas vidas”.
Mas se o local escolhido para esta concentração não levantou problemas, a Plataforma acusa Câmara de Viseu de impedir manifestação no Dia da Mulher no Mercado 2 de Maio, no Dia da Mulher, gerou controvérsia. A Câmara Municipal de Viseu não autorizou a realização do encontro no Mercado 2 de Maio, alegando que este espaço “pertence ao domínio privado do município e o respetivo logradouro destina-se a uso das frações comerciais e eventos promovidos pelo município”. Razão pela qual a autarquia “não autorizou também pedidos de partidos para eventos de campanha”.
Esta posição não agradou à plataforma que acabou por reunir no Mercado 2 de Maio, mesmo com o parecer negativo. “Entendemos fazer porque temos direito à concentração, à manifestação. A Câmara não podia alegar que aquele espaço é privado. Sempre houve ali manifestações, é uma praça, um mercado aberto. Não é porque houve uma obra de milhões e foi colocada uma cobertura que passa a ser fechado. Há muito esta ideia em Viseu, de fecharem tudo e privatizarem os espaços públicos”, explicou ao Jornal do Centro a plataforma.
Segundo os responsáveis, acabaram por se juntar ao encontro dois partidos políticos que integram a plataforma e que também quiseram assinalar o Dia da Mulher.
“A manifestação não podia ser contestada e os dois partidos também quiseram assinalar na rua o dia 8 de Março. A Câmara achou que devia impedir, mas mesmo assim fizemos e até acabaram por aparecer mais pessoas do que estávamos à espera. Acabou por correr bem”, acrescentaram.
Para a Plataforma Já Marchavas, é preciso “bater o pé e exigir que o espaço público seja usufruído pelas pessoas”. “A cidade é das pessoas e tem que ser vivida pelas pessoas”, argumentam, acrescentando que “sempre que se justifique fazer no Mercado, faremos”.