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Oliveira de Frades: Levada(o)s pela Natureza e Património

 Oliveira de Frades: Levada(o)s pela Natureza e Património
24.03.24
fotografia: Jornal do Centro
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 Oliveira de Frades: Levada(o)s pela Natureza e Património
05.02.25
Fotografia: Jornal do Centro
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 Oliveira de Frades: Levada(o)s pela Natureza e Património

Rota dos Rios e Levadas
Pelos Caminhos da Água acompanha os cursos da riba da Lavandeira e do rio Gaia, no setor poente, e da riba dos Tombos, no setor nascente. A riba da Lavandeira e? a primeira a surgir, envolvida por lameiros irrigados através de levadas talhadas pelas populac?o?es que destes solos fe?rteis dependiam. Ale?m de fonte de vida, tornou-se tambe?m importante arte?ria via?ria, tendo as gentes da regia?o aproveitado as suas margens para construir um caminho que durante se?culos serviu de serventia aos campos de cultivo e que, hoje, e? calcado ao longo de parte deste percurso. A sua foz obriga a uma pausa na caminhada, precipitando- -se de forma espetacular num penhasco e mergulhando ai? no leito do rio Gaia, no qual segue viagem ate? a?s a?guas do Vouga, a norte.
No setor nascente, a riba dos Tombos na?o poderia ter nome mais apropriado, ja? que os desni?veis do seu leito sa?o uma das suas mais evidentes caracteri?sticas, criando admira?veis quedas de a?gua, temperamentais de acordo com os i?ndices de pluviosidade. E? a sul de Vila Cha? que damos ini?cio a? caminhada, passando pela curiosa formac?a?o rochosa conhecida por Gruta dos Mouros. Uma passagem que marca o abandono da civilizac?a?o e o ini?cio da jornada pelo mundo natural dos vales, ribeiras e florestas.
Em descida, o trilho segue por entre os lameiros da encosta da margem direita da ribª da Lavandeira, mantendo-a no seu encalc?o quase ate? a? sua foz, afastando-se somente alguns metros para atingir o fundo do vale e atravessar o leito do rio Gaia, em troc?o coincidente com o do PR2 – Percurso do Gaia. Reencontra a ribª da Lavandeira sob a forma de cascata, precipitando-se de um penhasco para mergulhar nas a?guas do Gaia, que o trilho acompanhara? rumo a norte.
Ao longo dos seus meandros, passa por rui?nas de moinhos e levadas, numa paisagem em constante mutac?a?o, conforme as estac?o?es do ano. Sa?o muitos os poc?os, as marmitas de gigante e as pequenas quedas de a?gua ao longo deste troc?o que culmina na foz do Gaia no rio Vouga. Percorre a aldeia de Farnel o (1) e passa a acompanhar o curso da ribª dos Tombos, cheia de grandes desni?- veis que criam espetaculares quedas de a?gua, em especial a da Pena Quebrada, antes da reta final do percurso rumo a?s povoac?o?es de Porcelhe, Santa Cruz e Vila Cha?.

Levadas
Ao longo do percurso, onde quer que se encontre um moinho, e? muito prova?vel que se encontre tambe?m uma levada. Pela natureza inconstante dos rios e ribeiras, na hora de erguer um moinho havia que pensar na vida e na agitac?a?o das a?guas ao longo do ano. Raza?o pela qual muitas vezes se encontram moinhos afastados dos leitos. Havia enta?o que conduzir as a?guas ao seu interior, desviando- -as do seu curso natural por canais feitos pelo Homem, cr ia ndo na lg u ns ca sos extraordina?rias e complexas redes hi?dricas.

Pontos de Interesse
1- Grutados Mouros; 2-Quedas de a?gua do Silvai; 3-Minados Mouros: 4- Cadavau; 5- Quedas de a?gua da ribeira da Lavanda; 6- Espac?o de Lazer de
Virela; 7- Albufeira de Ribeiradio; 8- Solar de Maria Cristina; 9-Espigueiros; 10-Pegas e Poc?o dos Pegas; 11-Poc?o dos Tombos; 12-Pego na Ribeira dos
Tombos; 13- Quedas de a?gua da Pena Quebrada

Dólmen de Arca
Este monumento, de câmara poligonal, é constituído por três esteios em posição ligeiramente vertical, com outros já danificados, sobre os quais assenta a tampa, protegendo o espaço interior. Com cerca de 4,5 metros de altura e uma tampa com 4,20 metros por 3,20 metros, não é de estranhar que seja um dos dólmens mais visitados de Oliveira de Frades.
Património Imaterial: Reza a lenda que a Anta da Arca foi erigida por uma moura e que a tampa foi, inclusivamente, colocada pela própria, que a trouxe na cabeça, a fiar uma roca e com o filho ao colo. Diz- -se, ainda, que todos os anos, na madrugada de São João, a moura aparece em cima da Anta a fiar uma rocada.

Dólmen de Antelas
O Dólmen de Antelas é um exemplar raro da cultura megalítica, ainda hoje totalmente conservado. A presença intacta da mamoa é apenas uma das razões pelas quais este dólmen é um dos mais procurados da Península Ibérica.
Constituído por uma câmara funerária com oito esteios em granito, cerca de 2,5 metros de altura e um corredor, o Dólmen de Antelas ganha ainda mais importância pelas pinturas que ostenta na superfície dos seus esteios. O vermelho e o preto utilizados estão associados a um período com mais de cinco mil anos. É, assim, fácil de perceber o fascínio por este dólmen, bastante discreto por fora mas único por dentro.
O monumento encontra- -se encerrado ao público geral, podendo, no entanto, ser visitado, contactando a Câmara Municipal de Oliveira de Frades.

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