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Em Mortágua há um ‘miradouro’ preparado para alimentar a paixão dos apaixonados pelo desporto automóvel. E lembrando a célebre canção de Sérgio Godinho, o Rali de Portugal vai mesmo passar por ali. O presidente da Câmara, Ricardo Pardal, assume ser “um orgulho”, mas, ao mesmo tempo, “uma grande responsabilidade”, a vila do distrito de Viseu acolher dois momentos da prova que faz parte do calendário do campeonato do mundo de ralis. “É o culminar de um esforço que fomos fazendo ao longo dos anos”, assume o autarca.
Ricardo Pardal lembra que, quando tomou posse, Mortágua tinha só uma passagem na prova especial e que, a 10 de maio, terá dupla passagem. “É o resultado do investimento que este executivo fez logo no primeiro ano do mandato, ao criar a zona de espetáculo chamada Mortágua Arena”, explica. O presidente classifica este espaço como “um anfiteatro com condições naturais únicas que permite ver ao longo de mais de um quilómetro os carros a acelerar”.
O autarca garante que, quem for a Mortágua, terá novas zonas, quer para pernoitar, quer para usufruir do som dos motores e da passagem dos heróis do dia. “Uma vez que temos duas passagens, uma cerca das oito da manhã e outra ao final da tarde, às 17h, preparámos uma fan-zone. Vamos ter aí comida e bebida, mas também animação. Vai haver ainda a transmissão dos troços de Arganil, Góis e Lousã com um ecrã gigante”, detalha Ricardo Pardal.
Autarca garante segurança a quem escolher Mortágua para assistir à passagem dos carros
No ano passado estiveram em Mortágua mais de seis mil pessoas no Mortágua Arena, de acordo com os números avançados pelo autarca. Este ano são esperados ainda mais apaixonados pelo desporto automóvel. “Fizemos um complemento nos acessos e criámos duas zonas de estacionamento com lotação para perto de 700 viaturas, a cerca de cinco minutos a pé da zona que permite ver a prova especial”, explica, revelando que o investimento autárquico estará na ordem dos 50 mil euros entre horas de trabalho de máquinas, limpeza e plantação de árvores para criar zonas de sombra.
Milhares de pessoas são esperadas antes, durante e depois da prova. Famílias inteiras, grupos de amigos, todos os caminhos irão dar a Mortágua. E para todos eles, Ricardo Pardal deixa a garantia: tudo está a ser preparado ao detalhe sobretudo ao nível da segurança. “Definimos caminhos de emergência e saídas de emergência nas zonas espetáculo. O município avançou também com a contratação de uma empresa de segurança privada, uma vez que se perspetiva que haja a afluência à zona espetáculo durante a noite, de quinta para sexta-feira. Desta forma queremos salvaguardar a segurança de pessoas e bens. No que toca à segurança, Portugal é um exemplo a nível mundial. As condições de segurança são imaculadas. E este ano não será diferente”, frisa o presidente da Câmara de Mortágua.
Vieram muitos, mesmo muitos ver o Rali em 2023
De acordo com os números avançados por um estudo feito pela Universidade do Algarve, o Rali de Portugal gerou um impacto económico estimado, no ano passado, de 164,7 milhões de euros. Diz o mesmo estudo que durante os quatro dias de prova, em 2023, mais de um milhão de pessoas esteve a assistir in loco à passagem dos carros. Quase 300 mil espetadores eram franceses e espanhóis, mas também estiveram em solo português, cidadãos da Estónia, Reino Unido, Finlândia, Irlanda, Bélgica e Eslováquia. Dizem as estatísticas que, quem atravessou as fronteiras para assistir ao Rali de Portugal, permaneceu em média três noites.
A partir de 9 de maio sai para a estrada a edição 57 do Rali de Portugal. É a 5ª de 13 etapas do campeonato do mundo. Os carros vão acelerar até 12 de maio. Mortágua assiste ao maior espetáculo do mundo do desporto automóvel a 10 de maio, uma sexta-feira. Um dia antes, a superespecial de abertura decorre na Figueira da Foz com um percurso de quase três quilómetros, a partir das 19:05h. O regresso dos carros à Figueira da Foz acontece quase três décadas depois dos últimos arranques.
Algumas horas mais tarde, surge a classificativa de Mortágua (18,15km). É o primeiro grande teste para os pilotos e logo com dupla passagem, a abrir e a fechar o dia. Os carros vão ainda atravessar Lousã, Góis e Arganil. No sábado, 11 de maio, há classificativas em Felgueiras, Montim, Amarante, Paredes e Lousada. Os pilotos despedem-se de Portugal com a derradeira etapa no domingo, 12 de maio, com passagens por Cabeceiras de Basto e Fafe.