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As Obras Sociais de Viseu e a associação Stop Idadismo levaram o tema da discriminação por causa da idade às escolas primárias do Agrupamento Infante D. Henrique, onde organizaram a iniciativa “Amigos de Todas as Idades – Vencendo o Idadismo”.
As duas instituições com sede em Viseu destacam que o projeto realça a importância de lançar o tema do idadismo nas escolas para “promover a compreensão e a sensibilidade em relação às questões de idade desde cedo” e falaram numa experiência enriquecedora com as crianças, de tal modo que já estão a trabalhar na “criação de condições” para que o tema possa ser disseminado.
O projeto visou sensibilizar as crianças para a existência do idadismo na sociedade, promover a compreensão da importância de respeitar pessoas de todas as idades e formar os mais novos para reconhecerem e combaterem o idadismo na escola, família e comunidade.
“Fomos capazes de, em conjunto com todas as crianças, identificar exemplos de idadismo em situações do dia a dia, explorar como o idadismo pode afetar pessoas de diferentes idades e desenvolver a empatia e a compreensão em relação às experiências de pessoas de todas as idades. O nosso propósito em cada escola foi sempre encorajar as crianças a serem defensoras da igualdade e a desafiarem estereótipos baseados na idade”, realçam as Obras Sociais e a Stop Idadismo.
“Ao abordar o idadismo no ambiente escolar, podemos ajudar os alunos a reconhecerem e combaterem atitudes discriminatórias baseadas na idade, promovendo assim um ambiente escolar mais inclusivo e respeitoso para todas as idades”, acrescentam.
José Carreira, dirigente das Obras Sociais e da Stop Idadismo, lembra que o idadismo “começa na infância e é reforçado com o tempo”. “Desde a mais tenra idade, as crianças captam mensagens subentendidas, emitidas pelas pessoas de seu círculo sobre os estereótipos e preconceitos da sua cultura, mensagens essas que são assimiladas em pouco tempo. Depois esses estereótipos orientam os seus sentimentos e comportamentos em relação a pessoas de diferentes idades e a si próprias”, explica.
As instituições realçam que a abordagem do idadismo nas escolas constitui uma oportunidade para os jovens “refletirem sobre as suas próprias atitudes em relação à idade” e explorarem como o preconceito pode afetar diferentes grupos etários. “Isso pode ser feito através de atividades de enriquecimento curricular possibilitando discussões em sala de aula e projetos interdisciplinares”, é defendido.
Além disso, os alunos também estão preparados para “interagir e colaborar com pessoas de todas as idades” e as escolas estão a capacitá-los para serem agentes de mudança e contribuírem para a construção de um “mundo mais justo e inclusivo para todos”.