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“Acredito que Viseu está com os sub-23 e espero que os apoiem porque estes miúdos têm muito potencial”

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 “Acredito que Viseu está com os sub-23 e espero que os apoiem porque estes miúdos têm muito potencial”
04.08.24
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21.12.24
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Continuar a “alimentar” a equipa principal é o grande objetivo dos sub-23 do Académico de Viseu para a nova temporada, a segunda época consecutiva a competir na Liga Revelação. Nuno Braga, treinador dos academistas, garante que o foco se mantém no trabalho com os jogadores para poderem integrar a equipa A.

O balanço é positivo e a “tática” é para manter. “Foi uma época que acabou por ser positiva, embora em determinada altura tivéssemos criado algumas expectativas que acabam por ser normais. Conseguimos integrar muitos jogadores na equipa A, jogadores que se estrearam, que vieram para o Académico e era o primeiro ano no clube e conseguiram ter uma estreia na Segunda Liga. E esse é o nosso principal objetivo e vai continuar a ser, que é alimentar a equipa A e, mais do que tudo, preparar os jogadores para chegarem lá”, destacou.

Em entrevista ao Jornal do Centro, Nuno Braga afirmou ainda que para a nova época “as bases são as mesmas” e a ideia passa por “tentar ter o domínio do jogo, conseguir ser uma equipa mutante, variada, que permita estar sempre por cima do jogo e, sobretudo, que não tenha medo de jogar”.

“Não podemos ter medo de assumir o jogo, temos que ser nós a mandar no jogo e é isso que as pessoas estão habituadas aqui”, sublinhou.

O primeiro jogo da equipa de sub-23 do Académico de Viseu é frente ao Torreense e está agendado para a próxima quarta-feira (7 de agosto), pelas 16h00, no Estádio Orlando Mendes, em Santa Comba Dão. A equipa será oficialmente apresentada aos adeptos viseenses já esta sexta-feira, numa iniciativa que decorre junto à Sé de Viseu.

Em antevisão ao encontro da primeira jornada, Nuno Braga adiantou que é essa capacidade de “mandar no jogo” que espera que os jogadores levem para dentro de campo. “Temos esse objetivo, a equipa tem plena noção disso, mas é óbvio que não somos só nós a jogar, mas enquanto estivermos em campo queremos sentir que o podemos fazer”, disse.

Aos adeptos, Nuno Braga deixou um pedido: “Era bom que se deslocassem a Santa Comba Dão, que nos fossem apoiar. Porque é muito bom estes miúdos sentirem os adeptos, faz muita diferença”.

O técnico disse ainda que espera que todos possam estar unidos e “a remar para o mesmo objetivo”. “Acredito que Viseu está com os sub-23 e espero que os apoiem, porque muitos destes miúdos têm potencial”, frisou.

Quanto à pré-época, Nuno Braga explica que grande parte dos jogadores continuam com a equipa e isso ajuda nesta fase do campeonato.

“Como já estavam connosco já têm a base do nosso jogo, a partir daí é conseguirmos criar uma forma de jogar competitiva e em que os adeptos se sintam orgulhosos do que a equipa está a fazer. Cabe a nós, equipa técnica, conseguir evoluir o processo, o nosso jogo”, destacou.

Balanço positivo em ano de estreia
Quanto à época passada, Nuno Braga lembrou que por pouco não conseguiram ir à segunda fase e à taça, “mas o balanço tem que ser positivo” sobretudo pelos jogadores que integraram a equipa A.

“O Machado conseguiu estrear-se, o Marquinho acabou por fazer uma época muito positiva. Tivemos o Gabi que também foi convocado para a equipa A, o Martim Ferreira também fez muitos jogos, o Júlio Gil que conseguiu ir e ter uma evolução positiva e ajudar a equipa A, com rendimento nos treinos e nos jogos”, lembrou.

Questionado sobre o que faltou para ter resultados ainda mais positivos, Nuno Braga explicou que “as equipas sub-23 têm muitas nuances”. “Só o facto de ser uma junção de vários escalões, desde equipa A, a sub23, sub-19 A e B, faz com que exista uma mudança constante, que é positivo porque o crescimento acaba por ser maior. E estas mudanças, não sendo um problema para nós, por vezes levam a que se sinta falta de um ou outro jogador”.

Nuno Braga admite que os resultados são “subjetivos” e que o mais importante é “não abdicar da maneira como jogamos e que achamos que potencia mais os jogadores”.

“Se me perguntarem se prefiro ir à segunda fase ou se prefiro um jogador titular que marque golos na equipa A, eu prefiro que o jogador vá à equipa A, porque, no fundo, esse é o meu trabalho aqui dentro, a potenciação dos jogadores”, finalizou.

Veja a entrevista em vídeo Treinador dos sub-23 do Académico de Viseu em entrevista exclusiva.

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